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    porto velho, sábado 7 de junho de 2025

Lula se expõe ao ridículo na França ao tentar imitar movimentos de acrobatas: "Papelão"

Em tempos de crise, o papel de um líder exige sobriedade, foco e responsabilidade


Redação

Publicada em: 06/06/2025 11:25:48 - Atualizado

MUNDO: Durante visita oficial à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva protagonizou um momento polêmico ao tentar imitar movimentos de acrobatas durante a abertura da exposição "Nosso Barco Tambor Terra", do artista brasileiro Ernesto Neto. Ao lado do presidente francês Emmanuel Macron e da primeira-dama Janja, Lula deitou-se no chão e participou ativamente da performance. O gesto, que poderia ser visto como uma tentativa de valorização da arte brasileira e aproximação cultural, rapidamente ganhou outra leitura: “Lula se expõe ao ridículo na França ao tentar imitar movimentos de acrobatas: papelão”, como viralizou nas redes sociais e em veículos críticos ao governo.

A cena de informalidade extrema, que rompe com os protocolos habituais de chefes de Estado, não ocorre em um vácuo político. Enquanto o presidente protagoniza cenas teatrais na Europa, o Brasil enfrenta uma grave crise institucional e financeira. O caso do rombo bilionário no INSS, envolvendo fraudes que somam mais de R$ 1 bilhão, levanta questionamentos sérios sobre a gestão pública e a eficiência do combate à corrupção. Paralelamente, a falta de dinheiro no orçamento da União coloca em risco áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura, gerando incertezas sobre a capacidade do governo de cumprir suas promessas sociais.

Em um cenário tão delicado, a escolha do presidente por adotar uma postura descontraída e quase caricata em compromissos oficiais no exterior pode ser interpretada como insensível ou até mesmo irresponsável. A busca por protagonismo internacional parece desconectada da dura realidade enfrentada pela população brasileira, que sofre com desemprego, alta da inflação e cortes em programas sociais.

Em resumo, o episódio na França não é apenas uma questão de protocolo ou gosto estético. Ele expõe uma contradição simbólica entre a imagem que o governo deseja projetar no exterior e os desafios internos que continuam sem resposta. Em tempos de crise, o papel de um líder exige sobriedade, foco e responsabilidade — características que, aos olhos de muitos, parecem ter ficado de fora da performance presidencial em Paris.


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