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porto velho, domingo 8 de junho de 2025
MUNDO: Israel anunciou que devolveu a Bangkok, neste sábado (7), o corpo de um refém tailandês sequestrado em 7 de outubro de 2023, durante o ataque do Hamas em Israel e mantido na Faixa de Gaza.
O exército afirmou em um comunicado que, durante uma operação conjunta com a Agência de Segurança Interna (Shin Bet), as forças israelenses "recuperaram o corpo de Natthapong Pinta na região de Rafah", no sul do território palestino.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou em um comunicado que o corpo do refém foi "trazido de volta a Israel" durante uma "operação especial".
"Natthapong veio da Tailândia para Israel para trabalhar na agricultura, pois queria construir um futuro melhor para ele e sua família", disse Katz. O cidadão tailandês foi "morto em cativeiro pela organização terrorista Mujahideen", acrescentou o ministro. O grupo está envolvido na morte de outros reféns sequestrados no mesmo local. Segundo o exército, Pinta foi sequestrado, por terroristas desta organização, no Kibutz Nir Oz.
A operação das forças israelenses para recuperar o corpo "foi possível graças a informações específicas obtidas durante o interrogatório de um terrorista, bem como a informações fornecidas pela Força-Tarefa de Reféns e pela Diretoria de Inteligência das Forças de Defesa de Israel (IDF)", acrescentou o exército em um comunicado.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou na quinta-feira que os corpos de dois reféns israelense-americanos, Judy Weinstein-Haggai e Gad Haggai, também sequestrados em 7 de outubro de 2023 no Kibutz Nir Oz, foram devolvidos a Israel após uma operação especial em Gaza.
Por sua vez, o Fórum das Famílias, principal organização que defende um cessar-fogo e a libertação dos reféns, fez um apelo às autoridades para que "façam tudo o que for necessário para chegar a um acordo que permita o retorno dos 55 reféns restantes", segundo um comunicado.
Apoio à milícia
Na sexta-feira, as autoridades israelenses reconhecem apoiar e armar uma milícia palestina que se opõe ao Hamas na Faixa de Gaza, alegando que isso atende seus "objetivos de guerra" e "salva as vidas de soldados" envolvidos na ofensiva contra o movimento islâmico no território palestino.
"Sim", respondeu o Brigadeiro-General Effie Defrin, porta-voz do Exército israelense, em entrevista coletiva, quando questionado se sua instituição era "a favor" do fornecimento de armas às milícias na Faixa de Gaza.