MUNDO: Os Estados Unidos sugeriram que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, fosse para a Rússia ou "outro país", disse o senador republicano Markwayne Mullin.

"Demos a Maduro a oportunidade de sair. Dissemos que ele poderia ir para a Rússia ou para outro país", comentou Mullin no domingo (30).

A declaração foi feita após o presidente Donald Trump confirmar que conversou por telefone com Maduro. Entretanto, o líder americano não deu mais detalhes da ligação.

Nos últimos meses, os Estados Unidos aumentaram a pressão contra o regime venezuelano enviando navios de guerra e aeronaves de ataque para o Caribe, realizando ataques contra barcos que supostamente estariam transportando drogas na região.

A Casa Branca afirma que a operação tem como objetivo combater o narcotráfico que tem como destino os EUA. O governo de Donald Trump também ligou Maduro a um cartel e aumentou para US$ 50 milhões (equivalente a cerca de R$ 267 milhões) o valor de uma recompensa que leve à captura do ditador.

Durante a entrevista à CNN, o senador Markwayne Mullin apoiou a mudança de regime no país sul-americano, afirmando que o povo venezuelano "também se manifestou" por um novo líder.

De toda forma, ele assegurou que Trump "deixou muito claro que não vamos enviar tropas para a Venezuela".

O presidente americano deve fazer uma reunião na Casa Branca nesta segunda-feira (1°) para discutir os próximos passos da crise envolvendo a Venezuela.