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China diz que é impossível rastrear contágios de Covid após flexibilizar medidas de combate

Números oficiais mostram que contágio caiu, mas autoridades já dizem que casos 'aumentam rapidamente' em Pequim


R7

Publicada em: 14/12/2022 09:31:44 - Atualizado


MUNDO - A verdadeira dimensão das infecções de coronavírus na China é "impossível" de rastrear atualmente, admitiram as autoridades de saúde do país, que alertaram para uma rápida propagação da doença após o fim da política de tolerância zero contra a Covid.

O país asiático flexibilizou na semana passada as medidas para testes em larga escala e quarentena, após quase três anos de tentativa de erradicar por completo o vírus, mas os números oficiais de contágio caíram rapidamente desde os níveis recordes registrados no mês passado.

No entanto, a Comissão Nacional de Saúde afirmou que os dados não refletem mais a realidade porque em grandes regiões do país não é mais necessário fazer exames quase diariamente como antes.

"Muitas pessoas assintomáticas não precisam mais participar nos testes de ácido nucleico, o que torna impossível determinar com precisão o número real de pessoas assintomáticas infectadas", afirma um comunicado.

A vice-primeira-ministra Sun Chunlan afirmou que o número de casos em Pequim "aumenta rapidamente", segundo a imprensa estatal.

Mas o governo chinês parece determinado a seguir adiante com a abertura. As autoridades turísticas de Pequim anunciaram nesta terça-feira (13) a retomada das visitas em grupo dentro e fora da capital.

O país enfrenta um aumento de casos que não está completamente preparado para administrar, com milhões de idosos ainda sem esquema de vacinação completo e hospitais com sem recursos para lidar com um fluxo inesperado de pacientes infectados.

Com o país seguindo um caminho difícil de convivência com o vírus, muitas pessoas com sintomas optam pelo autotratamento em casa.

A verdadeira dimensão das infecções de coronavírus na China é "impossível" de rastrear atualmente, admitiram as autoridades de saúde do país, que alertaram para uma rápida propagação da doença após o fim da política de tolerância zero contra a Covid.

O país asiático flexibilizou na semana passada as medidas para testes em larga escala e quarentena, após quase três anos de tentativa de erradicar por completo o vírus, mas os números oficiais de contágio caíram rapidamente desde os níveis recordes registrados no mês passado.

No entanto, a Comissão Nacional de Saúde afirmou que os dados não refletem mais a realidade porque em grandes regiões do país não é mais necessário fazer exames quase diariamente como antes.

"Muitas pessoas assintomáticas não precisam mais participar nos testes de ácido nucleico, o que torna impossível determinar com precisão o número real de pessoas assintomáticas infectadas", afirma um comunicado.

A vice-primeira-ministra Sun Chunlan afirmou que o número de casos em Pequim "aumenta rapidamente", segundo a imprensa estatal.

Mas o governo chinês parece determinado a seguir adiante com a abertura. As autoridades turísticas de Pequim anunciaram nesta terça-feira (13) a retomada das visitas em grupo dentro e fora da capital.

O país enfrenta um aumento de casos que não está completamente preparado para administrar, com milhões de idosos ainda sem esquema de vacinação completo e hospitais com sem recursos para lidar com um fluxo inesperado de pacientes infectados.

Com o país seguindo um caminho difícil de convivência com o vírus, muitas pessoas com sintomas optam pelo autotratamento em casa.


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