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porto velho, sábado 19 de julho de 2025
VILHENA RO - Em coletiva à imprensa nessa quarta-feira (13), os delegados: Roberto dos Santos Silva e Fred Mercury de Matos, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), explicaram que os membros de organização, identificados durante a Operação Intramuros, ordenavam, de dentro dos Presídios do estado, a prática de crimes de roubos, tráfico e até assassinatos.
Ao desencadear a nova Operação, durante todo o dia, os policiais da Draco conseguiram cumprir 35 dos 40 mandados de prisão e um de busca de apreensão em seis cidades de Rondônia: Vilhena, Cacoal, Pimenta Bueno, Jaru, Ariquemes e Porto Velho; e no Mato Grosso do Sul.
Do total de Mandados cumpridos, 21 foram só em Vilhena, 18 deles contra pessoas que já estavam presas, cumprindo pena no Centro de Ressocialização Cone Sul ou Colônia Penal, ou aguardando julgamento na Casa de Detenção. Três estavam em liberdade.
Entre os presos em Vilhena está um homem que os delegados apontam como um dos líderes da facção investigada na Operação Intramuros. Ele não teve a identidade revelada, mas foi preso enquanto recebia tratamento médico no Hospital Regional do município. Ele cumpria pena no regime semiaberto.
A ação envolveu cerca de 80 policiais civis, e as investigações tiveram início há cerca de 9 meses pela Polícia Civil da cidade.
Homicídios
Entre os exemplos de articulação criminosa que aconteceram dentro dos Presídios do estado, os delegados citaram o ocorrido na principal cidade do Conesul do estado em agosto do ano passado, que resultou na morte de um agente penitenciário; e o triplo homicídio ocorrido em Ji-Paraná. “No total, foram oito assassinatos, sendo um deles no Mato Grosso do Sul”, disseram.
A Operação
Conforme esclareceram os delegados, a Operação Intramuros investiga a atuação de uma facção criminosa específica que vem atuando dentro e fora do Estado de Rondônia.
Eles contaram que os crimes de roubos e tráfico praticados são para obtenção de lucros e manutenção da organização, enquanto que os assassinatos servem como uma forma de empoderamento da facção. “É a disputa pelo poder, mostrar a força que aquela facção tem frente à outra”, disseram.
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Fonte: Folha Sul