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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
PORTO VELHO, RONDÔNIA - No final da noite de quarta-feira (21), um trabalho em conjunto da Força Tática do 5° batalhão e Patamo (COE), desarticularam uma quadrilha composta por cinco pessoas sendo três homens e duas mulheres que fazem parte de uma facção criminosa que estava armada e que planejavam um ataque nesta madrugada de quinta - feira, (22), na colônia agrícola penal para matar cerca de 100 presos que são de outra organização criminosa para da resposta a nível nacional.
Na casa onde o bando se escondia localizada na Rua Urânio sub esquina com a Rua Prefeito José Pereira de Assis, bairro Planalto II, zona leste de Porto Velho, a Polícia localizou dois revólveres calibre 38, com cerca de 30 munições intactas do mesmo calibre, e quatro bananas de emulsão de explosivos pensando quase três quilos, enrolados em fitas isolantes e dois quilos de pregos que seria usados na confecção de bombas.
De acordo com informações dos policiais militares, eles receberam uma denúncia anônima dando conta que cerca de cinco homens armados estavam ocupando um carro modelo Monza de cor escura, estavam circulando pelo bairro e estavam escondidos no endereço citado e logo fizeram o cerco e foi surpreendido os suspeitos Israel A. C., Ricardo A. C., Daniel S. M., Crislayne F. A., e Irineuza A. O., todos maiores de idade e com passagem pela Polícia, figuras conhecidas no mundo do crime.
Durante averiguação os policias localizaram as armas e os explosivos e os suspeitos confessaram que estavam planejando um ataque na colônia agrícola penal para matar cerca de 100 presos rivais de outra facção, em resposta membros da facção deles que foram mortos em outro estado e esse ataque era uma resposta.
Os presos foram conduzidos para Central de flagrantes e o local foi isolado e o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), foram acionados para fazer a remoção dos explosivos.
O caso foi registrado como Porte Ilegal de arma de fogo e recaptura de foragido, uma vez que o suspeito Israel estava ausente da colônia agrícola penal e tem para cumprir 30 anos de prisão por vários crimes cometidos, considerado um homem de alta periculosidade.