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Polícia investiga quem visitou Câmara no dia da morte de vereadora Marielle Franco

A Delegacia de Homicídios já está em posse das imagens do circuito interno de vigilância


Notícias ao Minuto

Publicada em: 22/03/2018 16:11:50 - Atualizado

A investigação da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes está visando o 7º andar do prédio anexo da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Os dois foram assassinados com tiros na noite do último dia 14. As informações são do jornal "O Globo".

A Delegacia de Homicídios já está em posse das imagens do circuito interno de vigilância e irá analisar todas as visitas feitas ao local no dia do crime. A reportagem lembra que dois vereadores que têm ligação com milicianos possuem gabinetes neste andar: Chiquinho Brazão (PMDB-RJ) e Zico Bacana (PHS).

Zico Bacana, que é a alcunha do policial militar Jair Barbosa Tavares, teve o nome citado na CPI das Milícias. Ele foi apontado como membro do grupo organizado que tem atuação nas comunidades da Palmeirinha e da Eternit.

Além disso, ele homenageou militares do 41º BPM, batalhão que foi denunciado por Marielle no sábado anterior ao assassinato. "Precisamos gritar para que todos saibam o que está acontecendo em Acari neste momento. O 41º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari", escreveu ela em suas redes sociais.

Procurado pela reportagem, responsáveis pelo gabinete do vereador Zico Bacana disseram que, assim como outros políticos, o vereador presta homenagens para diversos batalhões. "Repudiamos qualquer associação com o caso. Confiamos na apuração da Polícia Civil", explicaram.

O vereador Chiquinho Brazão, também através de seu gabinete, informou que não estava presente no escritório no dia da morte de Marielle e Anderson. Assim, não recebeu nenhuma visita no prédio da Câmara.



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