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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
RONDÔNIA - O deputado Hermínio Coelho (PC do B) ocupou a tribuna na sessão parlamentar na tarde desta terça-feira (8) para expressar sua indignação quanto a situação em que a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Caerd) se encontra.
O parlamentar afirmou que desde a entrada da atual presidente da empresa, Iacira Azamor, a Caerd tem enfrentado sérios problemas. “Na época do Ivo Cassol a administração da Caerd era compartilhada, era o governo e os servidores. O pagamento da folha era em dia e depois que o Confúcio assumiu e essa mulher passou a administrar fizeram um monte de lambança”.
Segundo o deputado grande parte dos problemas da companhia estão relacionados a recursos enviados pelo governo federal há anos para a melhoria do saneamento básico e o tratamento de água do Estado, que não foram bem aproveitados. “Os projetos do governo federal foram perdidos por incompetência, porque o Estado não conseguiu licitar, outros foram embargados por nosso próprio Tribunal de Contas por superfaturamento e outras razões suspeitas”.
Hermínio lembrou que, no dia posterior a posse do governador Daniel Pereira (PSB), houve um encontro entre os servidores da Caerd, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero) e o recente empossado governador, onde o próprio afirmou que faria uma gestão junto aos servidores para tirar a empresa do negativo e, futuramente, decidir qual a melhor forma de continuar o serviço. Na reunião estavam presentes também ele próprio e os deputados Lazinho da Fetagro (PT), Cleiton Roque (PSB) e Léo Moraes (Podemos).
“A posse do Daniel foi há 30 dias e até agora nada, ainda se ouve o Confúcio dizendo pelos cantos que saiu do governo e deixou tudo arrumado. Eu só queria dizer, que em relação a Caerd o problema vem da gestão dele, assim como a questão dos educadores, que só saíram da greve por conta de conversas com o Daniel”, afirmou Hermínio.
Ele fez um apelo ao Poder Executivo Estadual para que retire logo a atual presidente da Caerd. “Infelizmente o próprio governo está tendo dificuldades em tirar ela de lá, mas assim que possível tem que sair, porque é uma pessoa que não respeita ninguém, muito menos a população”.