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    porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024

Bancários rejeitam propostas da Fenabam e paralisam atividades em agência de Porto Velho


Publicada em: 22/08/2018 11:07:04 - Atualizado

Porto Velho,RO - Na manhã desta quarta-feira (22), bancários da capital, realizaram uma paralisação por cerca de 1 hora, em protesto a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que foi rejeitada pela categoria. Na capital, a manifestação ocorreu em frente à agência do Bradesco, localizada na avenida sete de Setembro.

O movimento da categoria ocorre em todo o pais, após diversas assembleias que aprovaram o calendário de manifestações do Comando Nacional dos Bancários.


Retaliamento

De acordo com a secretária geral do Sindicato dos Bancários de Rondônia SEEB-RO, Ivone Colombo, o retaliamento no horário da abertura das agências, ocorre devido à categoria não ter alcançado, após várias rodadas de negociações, a um acordo favorável para os trabalhadores, que ainda sofreram retiradas de vários direitos trabalhistas, que atingem principalmente os trabalhadores dos bancos públicos.

A oferta dos banqueiros, segundo a representante do sindicato, apenas cobre a inflação nos salários, vales e demais verbas econômicas, sem aumento real para a categoria. Conforme a representante da entidade sindical, amanhã (23), ocorreram mais rodadas de negociações, na sede do SEEB-RO, na capital e, se não houver um avanço favorável para as reais necessidades dos trabalhadores, os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, alertou Ivone Colombo.

Demissões injustificáveis

A manifestação em frente à agência Bradesco, da Sete de Setembro, local determinado pelo SEEB-RO para o protesto, ocorreu por causa de demissões injustificáveis na referida agência. “Por causa de adoecimento, seis funcionários foram demitidos, entre julho e agosto deste ano, só na cidade de porto Velho. O banco não justifica os motivos das demissões, mas sabemos que são pessoas acima dos 30 anos de serviços prestados e que estão na fase de pré-aposentadoria. As demissões atingem também trabalhadores acometidos de lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho - LER-DORT, uma covardia com estas pessoas”, criticou Colombo.

A manifestação também é justificada pela categoria, pela falta de condições de trabalho e atendimento aos clientes e fechamento de agências que vem gerando centenas de demissões.


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