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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
PORTO VELHO – O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO) Neodi Carlos de Oliveira, do PSDC, candidato a vice-governador na chapa de Acir Gurgacz (PDT), acusou o ex-governador Confúcio Mura de promover o que chama de a maior quebradeira da história do Estado de Rondônia e de ter maquiado informações sobre a saúde financeira do estado para poder contrair empréstimos que juntos somam quase R$ 11 bilhões, cujos pagamentos estão suspensos e deverá se revelar como uma bomba quando explodir no colo do próximo governador.
Em entrevistas concedidas à imprensa do Cone Sul do Estado, Neodi chamou o ex-governador de irresponsável, dizendo que Confúcio brincou de governar o estado durante sete anos, sem nenhum compromisso com a ética, com a moral e com a responsabilidade fiscal e que quem vai pagar a conta dessas estripulias do carequinha ariquemense é o povo de Rondônia.
O ex-deputado disse que Confúcio Moura endividou Rondônia em mais de R$ 11 bilhões por conta de financiamentos. “Tem uma coisa grave: o Estado de Rondônia fez dois financiamentos no governo Confúcio Moura, um de R$ 1,3 bilhão e outro de R$ 1 bilhão, que não foram pagos. Está suspenso, mas virá à tona”, asseverou.
“Hoje a dívida consolidada do Estado é bem mais do que os R$ 11 bilhões. O governador Daniel Pereira (PSB) recebeu esse presente de grego das mãos de Confúcio e está se vendo amarelo para não deixar que exploda tudo de uma vez, pois levaria o estado ao caos, atrasaria salário dos servidores, pagamento de fornecedores e praticamente inviabilizaria o Estado. Não foi falta de dinheiro, foi falta de gestão, foi malandragem, foi maquiagem dos número para enganar a população”, disse Neodi.
Produtor rural e empresário na região de Machadinho do Oeste, Neodi afirma que Confúcio agiu de má fé ao esconder a dívida do estado até deixar o governo e que só pensou no benefício político próprio e do seu grupo com a situação.
“Nosso Estado está completamente ‘quebrado’. Só de financiamentos nós temos quase R$ 3 bilhões que o Estado ainda nem começou a pagar, isso sem falar na prorrogação da dívida do Beron, que é outra sacanagem política de Confúcio. “Vai dar trabalho colocar as contas em ordem”, concluiu.
O ex-deputado também falou que parte dessa responsabilidade é da Assembleia Legislativa, que aprovou a contratação desses empréstimos sem pelo menos saber da real capacidade de endividamento do estado e que até hoje a população não sabe conde foi investido “se foi”, esses quase R$ 3 bilhões que o governo toou emprestado.