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Governo de Mato Grosso tem 7 secretários presos e 4 afastados por corrupção

Veja a opinião do colunista Cláudio Humberto, direto de Brasília


Cláudio Humberto

Publicada em: 30/08/2018 11:47:05 - Atualizado

BRASILIA: O governo do Mato Grosso é caso único: em três anos e meio, sete secretários foram presos e outros quatro afastados por suspeita de irregularidades. Onze enrolados. O governador Pedro Taques (PSDB), um procurador da República aposentado, repete o mesmo discurso introduzido no noticiário político-policial pelo ex-presidente Lula: diz que não sabia de nada. Mas é alvo de graves denúncias e investigações.


Papo de político

Taques se elegeu jurando combater a corrupção e sanear as contas do Estado. A dívida saltou de R$ 900 milhões para R$ 3,6 bilhões.


Delação quente

O governador do MT foi delatado pelo ex-secretário de Educação Permínio Pinto por fraudar licitação para pagar dívidas de campanha.


Tutti buona gente

Foram presos os secretários das Casas Civil e Militar, Educação, Segurança, Justiça, Saúde e o comandante da Polícia Militar.


O restante do time

São investigados, além de Taques, os secretários do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Comunicação e o secretário do Desenvolve MT.


Usinas estão prontas para venda direta de etanol

As usinas de Pernambuco, Alagoas e Sergipe, que iniciaram a safra 2018/2019 esta semana, já estão preparadas para a venda direta de etanol aos postos. Até definiram com as secretarias de Fazenda a logística fiscal, preservando integralmente os impostos. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) ainda não revogou sua regra suspeita, prestes a ser anulada no Congresso ou na Justiça Federal, que obriga os produtores a venderem etanol só às distribuidoras de combustíveis.


Consumidor lesado

As distribuidoras/atravessadoras cobram dos postos o dobro e até o triplo do valor que pagam pelos combustíveis às usinas e às refinarias.


Vai ter polícia na porta

A proibição da venda direta do etanol e da gasolina aos postos, desde 2009, é tão suspeita que tem tudo para virar operação policial.


Carta desrespeitada

Além de indecorosa, a regra da ANP desrespeita o artigo 170 da Constituição, que garante o direito à livre concorrência.


Sequestro é crime?

Não é possível que o Ministério Público Federal deixe barata a decisão dos Correios de “sequestrar” encomendas enviadas do exterior e exigir “resgate” de R$ 15 para levá-la ao destinatário. É abusivo: o pagamento pela entrega da encomenda é feito na origem, no momento da compra.


Meirelles contra armas

O candidato do MDB a presidente, Henrique Meirelles, é o único dos presidenciáveis que não defende a liberação do porte de armas de fogo em território nacional. Para ele, isso causaria “homicídios em massa”.


Flexibilização

A vice de Ciro Gomes (PDT), Kátia Abreu, defende a flexibilização das regras para obtenção de porte de arma, sobretudo para quem vive no campo à mercê de bandidos. “Nem precisa alterar a lei”, diz ela.


Noronha fará História

A posse do ministro João Otavio de Noronha na presidência inaugura uma novíssima fase no Superior Tribunal de Justiça. O Brasil não perde por esperar: o STJ, Tribunal da Cidadania, vai ficar mais forte, ágil, afirmativo, mais protagonista do que nunca. Noronha fará História.


A vida como ela é

Em fim de governo, o diplomata que mais entende de China, Marcos Caramuru, foi retirado da embaixada do Brasil em Pequim para ceder lugar a Paulo Estivallet Mesquita, premiado pela cúpula do Itamaraty.


Baixa sentida

Os pequenos produtores de energia lamentaram a saída de Romero Jucá (MDB-RR) da liderança do governo no Congresso. O senador é relator do projeto do risco hidrológico e gerou “muita expectativa”.


Esperança petista

A resolução do TSE 23.548/17, que definiu as “regras do jogo” para as Eleições 2018, reforça o artigo 16-A da 9.504: candidaturas sub judice valem até o trânsito em julgado da ação. Pode ser o caso de Lula.


Muito suspeito

O procurador junto ao Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira pediu o veto ao modelo de concessão da Ferrovia Norte-Sul apresentado pelo governo. Para ele, não houve estudo de alternativa.


Cheirinho garantido

Após o Flamengo perder um diretor para a campanha de João Amoêdo (Novo), o candidato a presidente poderá ao menos sentir o cheirinho.


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