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porto velho, segunda-feira 30 de setembro de 2024
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez na manhã desta 5ª feira (18.mar.2021) diversas críticas à Lava Jato e à atuação do Ministério Público.
O deputado tem um processo no STF (Supremo Tribunal Federal) no qual pode virar réu a qualquer momento. Para isso é necessário que o ministro Dias Toffoli libere o caso.
As declarações foram dadas em transmissão realizada pelo site ConJur, especializado na cobertura do Judiciário. Também participou o ministro do STF Gilmar Mendes.
Arthur Lira citou como possível atitude para conter o Ministério Público “um controle mais rígido do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público)”. Também citou a criação de um período de “quarentena” para que um integrante do Judiciário ou do MP entre na política.
“Um sistema jurídico mais democrático, mais amplo, que defenda mais a sociedade, ele não pode criar braços longos, que abracem mais do que deviam e cuidem de mais do que necessário”, declarou Lira.
Ele citou nominalmente Deltan Dallagnol, procurador que coordenou a Lava Jato em Curitiba. Lira disse que, se fosse possível usar provas obtidas ilegalmente para condenar alguém, não saberia dizer “o tamanho da pena” que o procurador deveria cumprir.
Lira se refere às conversas de procuradores da Lava Jato divulgadas pela série de reportagens Vaza Jato, do site The Intercept Brasil.