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Senador Rodrigo Pacheco se torna primeiro-ministro informal da república

Na última quarta-feira (24), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou a criação de um comitê nacional...


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Publicada em: 26/03/2021 11:43:08 - Atualizado

Em meio a pandemia do novo coronavírus um senador se destaca cada dia mais em Brasília. Trata-se do presidente do senado Rodrigo Pacheco, nos últimos dias seu poder na república ganhou força após a criação de um comitê nacional de enfrentamento da covid-19.

Pacheco além de ser o elo entre o executivo federal e os governadores e municípios também tem a obrigação de decidir sobre temas ignorados pelo presidente Bolsonaro. Tamanha é sua influência em Brasília que muitos já o chamam de primeiro-ministro informal, cargo que não existe na constituição federal.

O Comitê

Após reunião com os chefes dos três Poderes, ministros e governadores na última quarta-feira (24), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou a criação de um comitê nacional, sob a coordenação da Presidência da República, para definir e orientar as ações de enfrentamento à covid-19.

Ele defendeu um “pacto nacional” a ser liderado “por quem a sociedade espera”: Jair Bolsonaro. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa com os participantes, no Palácio da Alvorada.

— Essa união significa um pacto nacional liderado por quem a sociedade espera que lidere, que é o senhor presidente da República, Jair Bolsonaro. Já com a compreensão de que medidas precisam ser urgentemente tomadas. E sob a liderança política, nesse pacto nacional, do senhor presidente da República, haverá a liderança técnica, contundente e urgente do Ministério da Saúde, através do ministro, doutor Marcelo Queiroga.

De acordo com Pacheco, o grupo de trabalho a ser constituído será “permanente”, sob a coordenação da Presidência da República e do Ministério da Saúde, e contará com representantes do Senado, da Câmara dos Deputados e de governadores e prefeitos, para definir “as políticas nacionais uniformes” contra a pandemia. Ele disse que será responsável por coordenar a relação com os governadores dos estados e do Distrito Federal.

— Medidas como a participação da iniciativa privada, a ampliação de leitos de UTI, a solução dos problemas de oxigênio e de insumos de medicação e, fundamentalmente, a política do Ministério da Saúde para a vacinação do povo brasileiro, que exige mais do que nunca a colaboração de todos os Poderes, de todas as instituições da sociedade e da imprensa, para que consigamos alargar a escala da vacinação no Brasil.


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