PORTO VELHO-RO: O governador do Estado de Rondônia, Marcos Rocha, (sem partido), foi vaiado durante todo o discurso que fez na inauguração da ponte do Rio Madeira, na manhã de sexta-feira (7), no Distrito de Abunã, em Porto Velho.

Apesar de Rocha ter sido breve em sua fala, uma claque vestida com camisas verde/amarelo dizia impropérios ao chefe do executivo rondoniense.

No final, ele citou versículos bíblicos e disse a Bolsonaro: “Deus está com o senhor, presidente. Deus está com o nosso país”.

Ao fazer uso da palavra o presidente não retribuiu a gentileza do chefe do executivo de Rondônia, tanto no gesto arriscado de tirar a máscara para agradá-lo desde a sua chegada a Base Aérea de Porto Velho, quanto na gentil recepção que deu ao chefe da Nação.

Mas Bolsonaro não se importou e sequer citou o nome do governador durante a saudação feita às autoridades presentes, nem muito menos, durante seu pronunciamento, embora Rocha seja seu aliado desde a primeira hora que ele assumiu os destinos da Nação.

Pelo contrário, alfinetou criticando  “àqueles” que baixavam decreto proibindo o ato de ir e vir das pessoas. “Preferimos morrer lutando do que perecer em casa”, disse em tom áspero o mandatário do país.

Para assessoria do governador, as vaias não passaram de um movimento orquestrado por opositores de Marcos Rocha e que o protesto teria sido organizado por orientação do empresário vilhenense Jaime Bagattoli, pessoas ligadas a um ex-militar, hoje deputado federal, inimigo fidagal do chefe do executivo, com a participação de uma blogueira desconhecida, identificada como Sofia Andrade.

Não obstante, o gesto do presidente, na análise de analista políticos, foi deselegante, se comprovada a intenção de omitir deliberadamente o nome do chefe do executivo de Rondônia, em sua própria "casa"  no decorrer seu discurso e causar-lhe constrangimento público e desgaste. Afinal, Marcos Rocha sempre esteve ao seu lado.

Para os cultores da vida do Estado, pode soar como grosseria, uma vez que Rocha se esforçou para dar-lhe a melhor receptividade, arriscando sua própria vida abolindo o uso da máscara, e portando-se como um verdadeiro " gentleman", quando se recebe alguém que se quer bem, desde que ele pisou em solo rondoniense.

Ainda segundo a assessoria de Marcos Rocha, o governador não se importou com a desfeita.

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