PORTO VELHO-RO - Depois das declarações feitas pelo governador Marcos Rocha (sem partido),  durante evento em Vilhena, de que "não sabia de nada, que não aceita mal feito em seu governo e nem autoriza ninguém a fazer ato ilegal", a situação do Chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, acusado pelo Ministério Público de ser o mentor de uma organização criminosa investigada na Operação “Propagare”, complicou, e põe a cabeça do jovem braço direito do governador à beira do cadafalso.

A avaliação é de analistas políticos experientes que esperaram do chefe do executivo rondoniense, uma defesa veemente do homem mais importante de seu governo, e não a admissão de que ele possa ser trocado. Afinal, companheiro é companheiro, dizem eles.

Estranham, no entanto, esses mesmos analistas, que Rocha, militar honrado, de alta patente, integrante da comunidade de informações, não tenha tomado conhecimento de nada e, ao ser instado sobre o assunto,  preferiu se agarrar a tática do, “eu não sabia”, usada com sucesso pelo ex-presidente Lula.

Por hora, o caso ainda está sob investigação e, cautelosos, esses cultores da vida política do Estado, ouvidos pelo Rondonoticias, preferem prestigiar o “Princípio da Inocência”, esperar a defesa do chefe da Casa Civil, para, então, ter a certeza de que ele foi mesmo atirado na cova dos leões, e, somente a partir desse depoimento, bater o martelo de que JR não terá terá salvação das graves acusações que lhe pesam sobre ombros.

Como Marcos Rocha tem demonstrado austeridade em seus atos até agora, somente o tempo dirá.

ENTENDA OS FATOS:

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