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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL: A testosterona — conhecida como o principal hormônio sexual masculino — desempenha um papel vital na saúde e no bem-estar dos homens.
Por isso também, ela tem uma influência significativa em uma variedade de funções corporais: o desenvolvimento sexual, massa muscular, humor e até mesmo a saúde cardiovascular.
A seguir, entenda mais o que é testosterona, o que pode causar a queda desse hormônio e como ele pode ser aumentado naturalmente.
A testosterona é um hormônio esteroide produzido principalmente nos testículos dos homens e, em quantidades menores, nos ovários das mulheres e nas glândulas adrenais de ambos os sexos.
Ela é conhecida como o principal hormônio sexual masculino. Entre suas principais funções, segundo especialistas, estão:
O hormônio testosterona está presente em ambos os sexos, embora seja frequentemente associada aos homens devido ao seu papel predominante nas características sexuais masculinas.
No entanto, tanto homens quanto mulheres possuem o hormônio em seus corpos, embora em diferentes quantidades.
Os homens têm níveis significativamente mais elevados de hormônio em comparação com as mulheres. Durante a puberdade, os níveis aumentam consideravelmente e continuam relativamente estáveis na idade adulta.
A maior parte da testosterona feminina é produzida nos ovários e nas glândulas adrenais. Além disso, os níveis nas mulheres variam ao longo do ciclo menstrual, sendo mais elevados na fase pré-ovulatória.
O hormônio influencia nas características sexuais secundárias masculinas, como o crescimento de pelos faciais e corporais, a voz mais profunda, o aumento da massa muscular, função erétil e a produção de esperma.
Mesmo que em menos níveis, ela também tem sua importância para mulheres: contribui para a libido, a saúde dos ossos, a manutenção da massa muscular e a regulação do humor.
A síndrome de deficiência de testosterona (SDT) é uma entidade clínica e bioquímica muito comum, afetando aproximadamente 2-5% dos homens com mais de 40 anos, segundo esse artigo publicado no Atos Urológicos Espanhóis.
Também conhecida como hipogonadismo, ela pode manifestar uma variedade de sintomas em homens.
É importante lembrar que esses sintomas podem ser causados por várias condições médicas, e a presença de alguns deles não necessariamente indica uma deficiência do hormônio.
Alguns dos principais sintomas, segundo o estudo também, são:
O diagnóstico e o tratamento devem sempre ser realizados por um profissional de saúde qualificado.
A queda dos níveis no organismo pode ser causada por uma variedade de fatores e condições médicas.
Alguns dos principais contribuintes, de forma geral, incluem o processo natural de envelhecimento, condições médicas específicas, lesões ou cirurgias nos testes, uso de certos medicamentos, doenças crônicas, como diabetes e obesidade, entre outros.
Estudos mostram que homem médio de 80 anos terá cerca de 50% menos do hormônio do que quando jovem.
No entanto, um estudo recente conduzido pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na Bahia, descobriu uma forte relação entre obesidade e deficiência de testosterona em homens.
“Historicamente, se atribui a queda ao envelhecimento. (…) [No nosso estudo] a idade dos homens com e sem deficiência foi a mesma”, explica o urologista José Bessa Junior, coordenador da pesquisa.
“O que nos chamou a atenção foi que a obesidade esteve fortemente associada à queda dos níveis em qualquer faixa etária. Homens obesos, com cintura abdominal maior que 110 cm, têm cinco vezes mais chance de ter essa deficiência do que homens magros”, complementa.