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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL: Na manhã de terça-feira (9), o BBB24 pautou uma discussão sobre veganismo entre os participantes. A cantora Wanessa Camargo e a modelo Yasmin Brunet são adeptas da dieta vegana e, por isso, precisam de uma alimentação diferente no programa.
Wanessa já declarou que não sabe cozinhar e que faz no máximo uma omelete, mas que não vai fazer por “questão de ética”.
Já Yasmin é dona de uma marca de produtos de beleza cruelty-free (de produtos que são feitos sem testes em animais), algo alinhado com a filosofia do veganismo.
Durante a preparação do almoço, o brother Davi sugeriu colocar linguiça no feijão, mas foi impedido pela sister Leidy, que enfatizou o fato de Wanessa ser vegana e não poder comer. Ele, por sua vez, demonstrou dúvida sobre o termo: “Vegano é o que?”.
Leidy respondeu que pessoas que optam por uma dieta vegana não comem nada de carne e sugeriu separar o feijão da cantora.
De acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), o veganismo é um movimento “em que seus adeptos evitam, na medida do possível e do praticável, excluir todas as formas de exploração e crueldade contra os animais – seja na alimentação, vestuário ou outras esferas do consumo”.
Diferente do veganismo, o vegetarianismo consiste na retirada de produtos de origem animal da esfera alimentar, sem impactar no vestuário ou outras esferas do consumo. No Brasil, 14% da população se declara vegetariana, segundo pesquisa do IBOPE Inteligência conduzida em abril de 2018.
De acordo com a SVB, o vegetarianismo pode ter algumas vertentes dentro da sua dieta. São elas:
A dieta vegana pode impactar até mesmo a recusa no processo de preparação dos alimentos de origem animal, como é o caso de Wanessa.
Já os flexitarianos compõe uma parcela das pessoas que não é vegano nem vegetariano, e que consome proteína de origem vegetal, por exemplo, ou cosméticos que não foram testados em animais. A diferença da dieta está na frequência com que o consumo é feito.
Flexitarianos são pessoas que reduziram o consumo de proteína animal, mas que não eliminaram completamente. O termo vem de “flexível” e “vegetariano”.
Em fevereiro de 2021, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), encomendou uma pesquisa a ser feita pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria — o antigo Ibope Inteligência aqui no Brasil), em que constatou-se que em todas as regiões brasileiras e independente da faixa etária, 46% dos brasileiros já deixam de comer carne, por vontade própria, pelo menos uma vez na semana.