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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
BRASIL: O peeling, palavra que vem do inglês e significa “descascar”, é um procedimento estético que remove as camadas superficiais da pele e estimula a renovação celular. Através da aplicação de substâncias químicas ou técnicas abrasivas, ele é eficaz no tratamento de acne, manchas, rugas, linhas de expressão e cicatrizes.
Atualmente, há diferentes tipos de peeling, que podem ser classificados de acordo com a profundidade de sua ação e o tipo de substâncias utilizadas. E é justamente essa variedade de opções que deixa muita gente em dúvida sobre como ele é feito e quando cada um deles é indicado.
Para esclarecer essas dúvidas, a CNN ouviu dermatologistas que explicam essas diferenças. Veja!
Superficial: pode ser a base de ácidos, a laser ou através de aparelhos de promovem leve esfoliação como microcristais. Ele é indicado para peles com manchas leves e acne superficial. Sua ação ajuda a melhorar a textura e o tom da pele.
As substâncias mais usadas nesse tipo de procedimento são: ácido glicólico, ácido salicílico, ácido mandélico e ácido retinóico. Por atingir a camada superficial da pele, há uma descamação leve que pode durar alguns dias e a recuperação é rápida.
Médio: Ele é indicado para melhorar o aspecto das rugas finas, manchas mais acentuadas e cicatrizes de acne moderadas.
No procedimento são usados ácido tricloroacético (TCA) e ácido glicólico em concentrações mais altas. Ele também pode ser feito com laser fracionado não ablativo (atinge apenas algumas partes da derme).
Por atingir uma camada um pouco mais profunda, é normal que a pele fique com vermelhidão e haja descamação mais significativa. O tempo de recuperação dessa categoria de procedimento pode durar até duas semanas.
Profundo: Como o próprio nome já diz, ele atinge uma camada mais profunda da pele e, por isso, é indicado para tratar danos severos causados pelo sol, cicatrizes e rugas profundas. Ele pode ser feito com laser fracionado ablativo ou com o uso de fenol.
Por atingir as camadas mais profundas da pele a recuperação pode durar várias semanas. Este tipo de peeling geralmente requer sedação ou anestesia e um acompanhamento médico rigoroso.
“Os peelings mais procurados geralmente são os mais leves e a laser, com poucos riscos e menor tempo de recuperação”, explica Ana Beatriz Schmidt, dermatologista especializada no método Slow Care.
Tipos de peeling:
Quem pode fazer peeling?
A escolha do tipo de peeling deve ser feita apenas por um dermatologista após uma avaliação do paciente. Essa escolha depende de diversos fatores, como tipo de pele, objetivos do tratamento e histórico de saúde do paciente.
“Não se indica um peeling superficial para uma pessoa idosa cheia de rugas profundas. Às vezes, é melhor começar com peeling médio, pois terá bom resultado e menor risco de complicação. Já um peeling profundo, como o fenol, não é indicado para pessoas jovens, que costumam ter pele lisa e com poucas manchas”, explica Paula Sian, dermatologista.
Após o procedimento, é importante seguir as orientações médicas como usar protetor solar diariamente, evitar exposição ao sol e manter a pele hidratada. Ao contrário do que muita gente pensa, não são todas as pessoas que podem fazer esse tipo de procedimento já que até os mais superficiais contêm contraindicações.
“Gravidez, amamentação, alergia aos produtos, doenças de pele como lúpus, infecções locais, feridas na pele e queloides no local de aplicação são algumas das contraindicações”, acrescenta Sian.
Benefícios do peeling: