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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
PORTO VELHO, RO - A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) divulgou nesta segunda-feira (1°) que a taxa de ocupação de UTIs da rede pública em Porto Velho chegou a 95,9%. Segundo a pasta, neste início de semana restam menos de cinco leitos disponíveis para pacientes infectados pelo novo coronavírus.
Atualmente, as referências para tratamento intensivo de Covid-19 em Porto Velho são os hospitais Cemetron, AMI e Samar (privado contratado pelo Estado).
Em entrevista coletiva, o secretário Fernando Máximo reforçou o apelo para que a população aumente a prevenção e não faça aglomerações.
"Hoje 95,9% dos leitos de UTI de Porto Velho estão cheios. Isso é o limite do limite. A gente pede conscientização das pessoas. Cuidado pra isso. Infelizmente algumas pessoas não estão tendo noção de que está morrendo gente, que tem gente internada, de que tem gente grave e de que o vírus mata", alertou.
Segundo Máximo, para evitar um colapso no sistema, foram montados 10 novos leitos de UTI para pacientes com Covid-19 no Hospital Estadual João Paulo II, na Zona Sul da capital.
Outra ação para abrir mais vagas de UTI é a criação de leitos clínicos no Centro de Reabilitação do Estado, no bairro Mariana, Zona Leste. A unidade está sendo reformado em parceria com o grupo empresarial e deverá contar com até 30 leitos clínicos.
O plano da Sesau é transferir pacientes de leitos clínicos do Cemetron e montar mais leitos de UTI na unidade com equipamentos que o Estado tem disponíveis.
Questionado sobre o Hospital de Amor, que foi contratado pelo Estado com recursos repassados pela Assembleia Legislativa, o secretário disse que leitos de UTI já deverão estar disponíveis a partir dessa semana. O Hospital Regina Pacis, que foi comprado pelo Estado, deve abrir leitos na próxima semana.
Conforme o boletim de domingo (31) da Sesau, Rondônia tem 4.942 casos confirmados do novo coronavírus com 158 mortes. São 314 pacientes internados e 2157 recuperados da doença.