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    porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024

Conheça a “pastora do Pix” que cobra por orações e leva vida de luxo nas redes sociais

Com mais de 3 milhões de seguidores, Renálida Lima chama a atenção pelos conteúdos que envolvem viagens, procedimentos estéticos e roupas


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Publicada em: 24/01/2024 11:20:10 - Atualizado

foto: redes sociais

BRASIL: Nas redes sociais, onde soma mais de 3 milhões de seguidores, Renálida Lima, de 39 anos, se autodeclara como cantora, pastora e profeta. Nos últimos dias, os conteúdos compartilhados por ela na web foram criticados pelo cunho teológico e também por envolverem ostentação.

Viagens, roupas de grife, joias e procedimentos estéticos estão entre as publicações da mulher, que, atualmente, é conhecida como “pastora do Pix”, já que pede transferências aos seguidores em troca de orações. Ela costuma começar os vídeos com as frases: “Deixa eu ser a boca de Deus na sua vida?” ou ainda “você tem um minuto?”.

CNPJ da igreja é chave do Pix

Renálida realiza transmissões diárias em que faz orações e exposições da Bíblia. Em uma delas, ela desafiou os seguidores a fazerem um Pix, dando como chave o próprio CPF, assim como o do ex-marido. Com o passar do tempo, houve uma mudança e, agora, a chave é o CNPJ da igreja, a Comunidade Profética Atos 2.

“Deus tá dizendo para 15.500 pessoas: Aleluia. Você está aí, vai fazer esse voto comigo, esse propósito comigo”, disse ela em uma das lives. E continuou: “Ah, eu não crio, eu não preciso disso. Sai da live, não estou botando uma arma na sua cabeça, nem te obrigando a nada”, declarou para os haters.

Mas ela justifica: “Tem um Pix e agora você vai colocar diante de Deus. Senhor, eu tenho 18 anos, eu vou botar 18, eu tenho 40, eu vou colocar 40; você vai fazer o propósito do voto da sua idade”, disse ela no vídeo, em que usa uma jaqueta da Gucci, avaliada em mais de R$ 11 mil.

Em outro vídeo, a pastora faz uma nova sugestão: “Ninguém é pobre demais que não pode fazer um voto de R$ 7”.

Trechos e recortes dos vídeos viralizaram nas redes sociais, assim como prints que mostravam a cobrança de ingresso no valor de R$ 50 para participar dos cultos da pastora. “Gretchen gospel”, “profeta sensual”, “Jezabel gospel”, foram alguns dos nomes que chamaram Renálida, além das críticas à ostentação apresentada.


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