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    porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024

Mulher que denunciou 12 homens por estupro em festa de PMs no litoral de SP ficou grávida e fez aborto

Caso aconteceu em Guarujá, no litoral de São Paulo. Mulher diz que interrompeu a gestação no quarto mês.


G1

Publicada em: 01/02/2024 17:16:30 - Atualizado

BRASIL: A mulher de 33 anos que alega ter sido estuprada por 12 homens, sendo 11 policiais militares, engravidou após a violência sexual sofrida em Guarujá, no litoral de São Paulo. Ao g1, ela revelou ter interrompido a gravidez com quatro meses.

Segundo a vítima, que não terá a identidade divulgada, o estupro ocorreu em julho durante uma festa em uma casa alugada por um grupo de PMs, localizada na Avenida Hans Stadem, no bairro Balneário Praia do Pernambuco. A Polícia Militar informou ter instaurado uma sindicância para apurar a participação de agentes no crime.

A mulher afirmou ter interrompido a gestação na 21ª semana [quarto mês] por ter demorado para descobrir que estava grávida, já que não menstrua normalmente, e pela forma como tudo aconteceu. Ela ressaltou que também não se relacionou com outras pessoas durante o período.

“Em nenhum momento eu quis dar continuidade nessa gravidez, infelizmente”, desabafou.

Gravidez interrompida

A mulher revelou que já é mãe de duas crianças. Ela acrescentou que não poderia aproveitar a expectativa pelo nascimento do bebê, porque não foi fruto de uma relação sexual consensual.

"Sabe quando você está grávida, seja casada ou namorando, e começa a pensar: 'Será que vai nascer com o olhinho do pai ou da mãe?'. Eu não tive essa vontade”, disse.

O caso

A mulher contou ter sido convidada para a festa, que tinha aproximadamente 20 pessoas, sendo a maioria de homens, junto com uma amiga. Ela acredita ter sido 'dopada' enquanto ingeria bebidas alcoólicas no local.

A vítima afirmou que, incialmente, teve uma relação consensual com um dos integrantes da festa em um quarto no imóvel. Ela complementou que, após "apagar" no cômodo, os demais a estupraram.

Os detalhes sobre o estupro, além dos que ela se recorda, foram contados por um amigo dela que também estava na festa e disse ter sido o responsável por "interromper" os abusos.

Ele teria dito à vítima que entrou no quarto e conversou com os demais sobre o crime, no entanto, ela acredita que ele, o único que não faz parte da PM, também participou do ato.


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