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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL: A falsa enfermeira acusada de forjar um suposto esquema de vacinação contra a covid-19 em Minas Gerais, no início de 2021, teria enfrentado um quadro de ataque de pânico uma semana antes da primeira audiência com a Justiça, marcada para esta quinta-feira (1°).
O interrogatório, que aconteceria quase três anos após o caso, foi remarcado para julho deste ano após pedido do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), da Defensoria Pública e da defesa.
Em ofício enviado ao Judiciário na última terça-feira (30), o advogado de Cláudia Mônica Pinheiro Torres Freitas relatou que, nos últimos dias, "o quadro de pânico e psiquiátrico da Ré a mantém trancada no quarto, praticamente no escuro por 24 (vinte e quatro) horas, sem a mínima condição de saúde para lidar e comparecer à audiência".
No documento, o advogado ainda destaca que Cláudia desenvolveu uma série de problemas de saúde, desde 2021, quando ela se tornou alvo de investigação da Polícia Federal por, supostamente, vender falsas vacinas em uma época em que o imunizante era restrito a pessoas com mais de 80 anos.
Na lista de problemas de saúde, está uma fratura na coluna e uma ruptura aguda do tendão de aquiles. "Enfrentando até hoje ambos os tratamentos, somatizando o vivenciado pelo
presente processo, desde sua origem, a Ré desencadeou severo problema psíquico e
psicológico, sendo internada por mais de uma vez em hospital e atendida por médicos,
que culminou em uma forte crise de pânico".
Ao analisar o primeiro pedido de adiamento para esta quinta-feira (1°), a Justiça autorizou a participação de Mônica por chamada de vídeo. Entretanto, durante a reunião, o MPMG, a Defensoria Pública e a defesa da ré refizeram a demanda.
A Defensoria alegou que os réus Junio das Dores Guimarães, Igor Torres de Freitas, Danievele Torres de Freitas e Ricardo Carvalho de Almeida não tinham sido intimados.