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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL: As polícias civil e militar atuaram com agentes infiltrados para combater o crime, como roubo de celulares e golpe em máquinas de cartão nos blocos de rua no Carnaval em São Paulo.
Para o disfarce, os policiais usaram adereços de Carnaval, camisas seleção brasileira, floridas, além de bonés e óculos escuros.
Segundo o levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP), na última quarta-feira (14), durante a Operação Carnaval na capital paulista, 54 infratores foram presos. Os policiais civis recuperaram 183 aparelhos celulares e apreenderam 598 cartões bancários.
A Polícia Militar recebeu no período de Carnaval 299 chamados relacionados a furtos e roubos de celulares na capital paulista. Esse número representa uma queda de 68% em comparação com a folia do ano passado, quando a PM foi acionada 955 vezes pelos foliões.
Além disso, 622 pessoas foram presas nesse período em todo o Estado, sendo que 148 eram procuradas pela Justiça. Os policiais ainda apreenderam 47 armas e retiraram das ruas pouco mais de 600 quilos de drogas.
Os registros de roubos e furtos de celulares durante eventos de Carnaval em 2024 diminuíram 48% em comparação com a festa do ano passado, no estado de São Paulo.
O órgão afirmou que a Polícia Civil fez o detalhamento dos registros das ocorrências considerando apenas casos em que a vítima indicou no histórico que o crime aconteceu em eventos relacionados ao Carnaval. Mais de 680 aparelhos foram subtraídos no período de 9 a 14 de fevereiro.
Foram 3.159 queixas relacionadas à subtração de celulares neste ano, sendo 2.005 registros de furto, enquanto em 2023, mais de 3.480 boletins de ocorrências similares foram elaborados.
“Nosso planejamento estratégico teve como foco a integração entre as polícias, trabalho de inteligência e alto grau de monitoramento”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
A Secretaria de Segurança divulgou que cerca de 20 mil policiais foram empenhados para garantir a segurança em todo o Estado. A Polícia Civil e a Polícia Militar atuaram com agentes “infiltrados” entre os foliões.