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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL: Nesta quinta-feira (29), o Brasil atingiu a preocupante marca de mais de 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2024, de acordo com dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde. O número exato registrado é de 1.017.278 casos. Comparativamente, no ano anterior, essa marca só foi alcançada na semana epidemiológica 18, entre os dias 30 de abril e 6 de maio. Além disso, já foram registradas 214 mortes devido à doença, com outras 687 sendo investigadas.
O Distrito Federal é a região com o maior coeficiente de incidência no país, seguido por Minas Gerais, Acre, Espírito Santo e Paraná. Segundo o MS, 492 cidades já receberam os imunizantes contra a doença até o momento. E a faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos, seguida por aqueles que têm entre 40 a 49 e 50 a 59. Mulheres são as mais infectadas pela dengue (55,4%).
Devido ao aumento de casos, seis estados brasileiros (Acre, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina) e o Distrito Federal decretaram estado de emergência em saúde pública devido à dengue. Em resposta a essa situação, o Ministério da Saúde anunciou a realização de um Dia Nacional de Mobilização contra a Dengue no próximo sábado (2), como parte dos esforços para conter o avanço da doença.
Durante uma coletiva de imprensa nesta semana, a ministra da saúde, Nísia Trindade, alertou sobre a antecipação do pico de dengue, que normalmente ocorria em abril. Além disso, anunciou que o Ministério da Saúde irá divulgar nesta sexta-feira (1º) uma orientação específica para o atendimento médico de mulheres grávidas diagnosticadas com dengue.
“Na sexta-feira vamos divulgar o manejo clínico das gestantes para ter esse atendimento. E falando do 'Dia D', é importante destacarmos que essa união é fundamental, tem que ser um esforço nacional. Precisamos mostrar para a população a atuação conjunta de todas as esferas do governo: federal, estadual e municipal. Não podemos ter estados que não participem dessa campanha, podemos ter particularidades de cada região, mas todos devem se unir”, disse Nísia Trindade.