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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL: O Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais (MPT-MG) apura a denúncia contra uma agência de serviços domésticos de Belo Horizonte acusada de aplicar questionário com teor discriminatório aos clientes que queiram contratar um empregado.
A lista com três páginas de perguntas, à qual o Metrópoles teve acesso, mostra que o empregador deve responder a uma série de perguntas sobre dados pessoais, bem como perfil do profissional que queira contratar e quais requisitos são necessários que ele cumpra no serviço.
A empresa, identificada como Agência Lar Feliz de Empregados Domésticos, questiona o contratante quais seriam as características e aptidões que ele deseja que o profissional tenha. No entanto, algumas das perguntas chamam a atenção pelo conteúdo discriminatório e que infringe, em alguns pontos, as leis trabalhistas.
Em funcionamento desde 1997, a empresa atua no mercado de recrutamento e seleção de empregados domésticos e destaca no seu site que o principal objetivo é a “satisfação plena” dos clientes.
Na primeira página, o questionário pede que o cliente especifique a idade “aceitável para mão de obra”, o que pode ser configurado como etarismo.