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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL: O juiz Roberto Zanichelli Cintra, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), determinou que a Polícia Civil investigue os policiais militares (PMs) que liberaram o dono do Porsche e a mãe dele do local do acidente que causou a morte de um motorista de aplicativo na zona leste da capital paulista.
Segundo a investigação, o empresário Fernando Sastre Filho, de 24 anos, dirigia em alta velocidade o seu Porsche, avaliado em mais de R$ 1 milhão, quando bateu na traseira de um Renault Sandero, na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, na madrugada de 31 de março.
O motorista do outro carro, Ornaldo da Silva Viana, de 52, morreu no acidente. Já o estudante Marcus Vinicius Machado Rocha, de 22, que estava de carona no Porsche, sofreu ferimentos graves e está hospitalizado.
Na ocasião, PMs foram ao local para atender a ocorrência. Os agentes, no entanto, decidiram liberar Fernando Filho e a mãe dele, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, de 45, que havia se deslocado até lá para ajudar o filho, sob o argumento de que eles iriam ao hospital – o que não aconteceu.
Os policiais deixaram de fazer o teste de bafômetro em Fernando e não autuaram o empresário em flagrante. Mesmo com uma morte registrada, os agentes só apresentaram a ocorrência na delegacia cerca de 5 horas após o acidente.