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    porto velho, terça-feira 30 de abril de 2024

Cartel do PCC tinha núcleo para barrar outsiders em licitações de SP, diz o Ministério Público de São Paulo

Grupo empresarial ligado ao PCC, acusado de fraudar contratos em cidades paulistas pelo MPSP, tinha núcleo para impugnar licitações no TCE


metropoles

Publicada em: 17/04/2024 10:59:26 - Atualizado


BRASIL: O grupo de empresários acusados de integrar um cartel montado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para fraudar licitações e desviar dinheiro de prefeituras e câmaras municipais paulistas tinha duas empresas de fachada criadas apenas para contestar contratações de concorrentes no Tribunal de Contas do Estado (TCE), segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP).

A quadrilha foi alvo de operação deflagrada nessa terça-feira (16/4) pelo MPSP, que prendeu 13 pessoas, incluindo três vereadores de diferentes cidades da Grande São Paulo e do litoral, suspeitos de desvios em contratos que somam R$ 200 milhões. Até a manhã desta quarta-feira (17/4), dois suspeitos continuavam foragidos.


O cartel do PCC, segundo os promotores, tinha ao menos oito empresas que simulavam a disputa dos contratos públicos de 13 cidades, com a participação de agentes públicos. Parte delas estava em nome de membros da facção ou de laranjas, que desde 2019 se associaram a empresários que forneciam serviços de limpeza e de vigilância para diversos órgãos públicos, com o intuito de desviar parte dos recursos.


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