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    porto velho, domingo 24 de novembro de 2024

Leonardo Monteiro Moja, principal líder do PCC foi preso na operação Salus et Dingitas

Leonardo Monteiro Moja foi preso em 2021, mas foi colocado em liberdade condicional por ter tido bom comportamento na cadeia


CNN

Publicada em: 07/08/2024 10:22:41 - Atualizado

BRASIL: Deflagrada pelas forças de segurança de São Paulo na última terça-feira (6) com objetivo de asfixiar a operação do PCC na Cracolândia, a operação Salus et Dignitas prendeu uma das principais lideranças da organização, o traficante Leonardo Monteiro Moja, conhecido como Leo do Moinho.

Além de ser chefe da facção na favela do Moinho, localizada entre os trilhos de trem da Linha 8-Diamante no centro de São Paulo e próxima da Cracolândia, Leo também operava na Baixada Santista e era da “sintonia” da PCC

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o traficante estava em liberdade condicional e é apontado como proprietário de hotéis e estabelecimentos comerciais da região central, registrados em nome de laranjas, e que eram considerados pontos de tráfico de drogas.

Leo do Moinho chegou a ser preso em 2021, mas, em junho do ano passado teve direito à liberdade condicional por bom comportamento na prisão.

Na sua primeira detenção, Leo Monteiro Moja foi preso em Praia Grande, no litoral de São Paulo, em um apartamento de luxo.

Na época, as investigações revelaram que ele era o porta-voz do PCC na Favela do Moinho.

O balanço preliminar das forças de segurança de São Paulo contabilizam cinco mandados de prisão durante a operação Salus et Dignitas.

Além de Leo, três pessoas foram presas em flagrante e outros dois apreendidos para averiguação.

Mais de 50 locais já foram patrulhados e foram apreendidos 65 aparelhos celulares, 5 computadores, HDs e UBS, e 40 veículos foram removidos. O foco da operação deflagrada na terça-feira é desarticular a logística do crime organizado em diferentes pontos da região central da Capital.

A operação conta com mais de 1.200 policiais militares e civis, 327 viaturas e 30 cães farejadores, e é resultado de mais de um ano de trabalho de inteligência e investigação.

Entre as ações está a suspensão da atividade econômica de 44 prédios comerciais, considerados pontos de tráfico de drogas e de lavagem de dinheiro.



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