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    porto velho, domingo 9 de março de 2025

Gol é condenada a indenizar em R$ 20 mil passageiras agredidas em voo durante uma briga por assentos

Disputa por assentos gerou briga generalizada em voo que ia de Salvador para São Paulo, em 2023...


CNN

Publicada em: 07/03/2025 10:46:24 - Atualizado

Foto: Reprodução

BRASIL: A Justiça determinou que a companhia aérea Gol indenize mãe e filha em R$ 20 mil por danos morais, após ambas serem agredidas física e verbalmente durante um voo em 2023 durante uma briga por assentos. A decisão, publicada na última quarta-feira (5) pela 4ª Vara de Cubatão, fixa o valor de R$ 10 mil para cada vítima.

O incidente ocorreu em 2 de fevereiro de 2023, em um voo que ia de Salvador para o aeroporto de Congonhas (SP). Segundo relatos de pessoas que estavam no voo, a confusão teve início quando a mãe de uma criança, que supostamente possuía necessidades especiais, solicitou a troca de assento com uma passageira que estava na janela.

A passageira teria concordado com a troca, mas, ao ocupar outro assento, ligou para o marido e reclamou da situação, proferindo um xingamento. A irmã da criança ouviu a reclamação e iniciou a briga.

As imagens gravadas mostram um confronto físico intenso entre as mulheres, com troca de tapas, xingamentos e puxões de cabelo.

Em um dos momentos mais tensos, uma das mulheres chegou a subir em uma poltrona para agredir outra passageira.

O juiz Sérgio Castresi de Souza Castro, em sua decisão, destacou o direito das passageiras de usufruírem o serviço contratado e a responsabilidade da empresa em garantir o uso dos assentos reservados.

O magistrado também criticou a postura da companhia aérea, que, por meio de um de seus comissários, declarou à imprensa que houve falta de empatia por parte das passageiras que solicitaram a desocupação do assento.

O juiz considerou que a omissão da empresa em garantir os assentos contratados pelas passageiras configura ato ilícito, gerando o dever de indenizar o dano moral sofrido.

A Gol, companhia aérea envolvida no caso, foi procurada pela CNN, mas informou que não vai comentar a decisão judicial.


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