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    porto velho, quarta-feira 12 de março de 2025

Após ser considerado suspeito, polícia agora descarta participação do pai de Vitória

Carlos Alberto Souza, pai da jovem, havia sido incluído na lista pela equipe de investigação


CNN

Publicada em: 10/03/2025 16:47:13 - Atualizado

FOTO CNN

BRASIL: A polícia descartou a participação do pai de Vitória Regina como suspeito pela morte da filha. A informação foi dada pela equipe de investigação na tarde desta segunda-feira (10), em coletiva de imprensa para atualizar as informações do caso.

Carlos Alberto Souza, pai da jovem, havia sido incluído na lista de suspeitos após a investigação citar um “comportamento estranho” e dizer que o pai da jovem pediu um terreno ao prefeito da cidade de Cajamar em um dos primeiros contatos entre os dois logo após a confirmação da morte de Vitória.

A defesa de Carlos Alberto, por meio do advogado Fabio Costa, havia informado à CNN que tentaria reverter a situação, já que acha a decisão “absurda”.

O advogado disse que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, por isso não deu detalhes sobre o dia do desaparecimento. Ele relatou que Carlos Alberto foi incluído entre os suspeitos por omitir o detalhe de que ligou várias vezes para sua filha na data do sumiço.

Primeiro suspeito preso

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na tarde deste sábado (8), o primeiro suspeito de envolvimento na morte da jovem Vitória Regina de Sousa, em Cajamar, na região metropolitana da capital. Trata-se de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos.

Segundo a investigação, ele é o dono do Corolla que perseguiu a jovem minutos antes dela desaparecer na madrugada do dia 27 de fevereiro, na Grande São Paulo.

O depoimento da esposa levou à prisão de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, por suspeita de participação na morte da jovem Vitória Regina, 17, em Cajamar, região metropolitana de São Paulo.

A informação consta no mandado de prisão contra Maicol, expedido pela Justiça de São Paulo na tarde deste sábado (8). A decisão se baseia em um pedido realizado pela polícia.

Conforme o pedido, durante depoimento, Maicol entrou em contradição. Ele afirmou estar em casa com a esposa na noite do dia 26 de fevereiro, quando Vitória desapareceu. Porém, também em conversa com os policiais da investigação, a esposa do suspeito desmentiu e negou estar com Maicol. Ela relatou estar na casa da mãe e só foi encontrar com o marido no dia seguinte.

Além disso, ao menos dois vizinhos da casa onde ele mora relataram aos investigadores movimentações estranhas no dia do crime. O automóvel, um Toyota Corolla, que ficava todos os dias do lado de fora, não estava lá na noite em que tudo aconteceu.

Maicol disse que o automóvel ficou dentro da garagem, mas a versão não convenceu os investigadores. A prisão dele foi solicitada à justiça, que entendeu que existem elementos suficientes para que ele seja preso temporariamente por pelo menos 30 dias.



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