• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, sexta-feira 30 de maio de 2025

Alexandre de Moraes dá bronca após testemunha dizer que não acredita em trama golpista

Antonio Ramiro Lourenzo, ex-secretário executivo do Ministério da Justiça na gestão de Anderson Torres, foi ouvido pelo Supremo nesta quarta-feira (28)


CNN

Publicada em: 28/05/2025 11:10:41 - Atualizado

BRASIL: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), repreendeu uma testemunha de defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres durante depoimento nesta quarta-feira (28). Antonio Ramiro Lourenzo, ex-secretário executivo do Ministério da Justiça, foi ouvido no processo que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022.

No decorrer de sua oitiva, Lourenzo disse ao ministro do Supremo: "Essa palavra 'golpe' eu só escuto na mídia. Acho que não teve nada nesse sentido de golpe."

Foi então que Moraes interrompeu a fala do depoente e chamou sua atenção: "Se o senhor acha ou não que houve golpe, isso não é importante para a Corte. Se atenha somente aos fatos", pediu o magistrado.

Moraes ironiza testemunha

O ministro do STF voltou a demonstrar incomodo em um momento do depoimento de Rosivan Correia de Souza, servidor da Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), que também é testemunha de defesa de Torres.

O fato ocorreu quando Rosivan tentou minimizar o poder de Torres — que foi secretário da Segurança Pública do DF em 2023 — sobre o comando da Polícia Militar da capital federal. Segundo o depoente, o Comando-Geral da PM-DF não estaria subordinada à secretaria, mas apenas vinculado a ela.

Ao final do depoimento, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, questionou se de fato não havia hierarquia entre a SSP e a Polícia Militar. Advogados de Torres intervieram, argumentando que, conforme o organograma do governo do DF, a relação entre a PM e a SSP seria de vinculação, e não de subordinação.

Moraes, então, pediu a palavra e rebateu: “Eu fui secretário de Segurança. Há relação de total subordinação. O secretário de Segurança comanda a Polícia Militar e a Polícia Civil”, afirmou, exigindo que a testemunha respondesse diretamente ao questionamento feito pela PGR.

A testemunha manteve a posição inicial e reiterou que, no Distrito Federal, não existiria subordinação formal da PM à SSP, mas apenas uma vinculação administrativa.

Diante disso, Moraes se irritou e ironizou: “O secretário de Segurança é uma rainha da Inglaterra aqui?”.


Fale conosco
`) $(text.find("p")[3]).addClass('container-box') } if (textParagraphSize >= 5) { $(text.find("p")[5]).after(`
`) $(text.find("p")[6]).addClass('container-box') } if (textParagraphSize >= 8) { $(text.find("p")[8]).after(`