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    porto velho, segunda-feira 2 de junho de 2025

Quatro governadores de direita são opções para enfrentar Lula na eleição de 2026

Tarcísio, Zema, Caiado e Eduardo Leite disputam espaço na corrida presidencial, enquanto grupo bolsonarista evita antecipar decisão


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Publicada em: 31/05/2025 11:14:44 - Atualizado

A menos de dois anos das eleições presidenciais de 2026, partidos de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantêm conversas internas e aguardam uma definição da possível indicacao a ser feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para apresentar um nome competitivo.

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Quatro governadores surgem como possíveis candidatos: Romeu Zema(NOVO), Eduardo Leite(PSD), Tarcísio de Freitas(REPUBLICANOS) e Ronaldo Caiado(UNIÃO BRASIL). Nenhum deles, no entanto, tem qualquer sinal de que sai na frente na disputa pela indicação.

Em Minas Gerais, Zema não descarta ainda a possibilidade de compor uma chapa presidencial como vice, principalmente se Bolsonaro decidir lançar a esposa, Michelle Bolsonaro(PL), ou o filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro(PL).

Um interlocutor próximo relatou ao Portal iG:

Se for o Eduardo ou a Michelle, ele se vê como um nome moderado para o cargo de vice” .

A falta de apoio direto de Bolsonaro, porém, é apontada como obstáculo para uma candidatura de Zema ao Planalto. Talvez por isso, aliados do governador sinalizam que ele também avalia disputar uma vaga no Senado, apesar de ter dito publicamente não se ver no Congresso.

O mesmo cogita Eduardo Leite, no Rio Grande do Sul, após deixar o PSDB e se filiar ao PSD. Lideranças da nova legenda indicam que essa opção seria mais viável.

“É uma cadeira garantida no Senado. Para presidente, ele é moderado demais. O Brasil ainda está polarizado entre radicais e Lula” , avaliou um dirigente do partido.

Em Goiás, Ronaldo Caiado afirma a interlocutores que será candidato à Presidência mesmo sem o apoio de Bolsonaro.

Apesar disso, integrantes do União Brasil apontam que o governador se colocou à disposição para ampliar sua visibilidade nacional e, eventualmente, compor como vice numa chapa bolsonarista.

Internamente, há a expectativa de que dispute o Senado. Uma fonte do partido pondera ao iG:

“Ele sabe que, sem o apoio de Bolsonaro, será um candidato nanico à presidência. Se ele concorrer como independente, será para ajudar a bancada do União Brasil. Nada além disso” .


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