PORTO VELHO (RO) - Alvo de críticas durante o período mais tenso do avanço da criminalidade em Porto Velho (RO), a Secretaria de Justiça - SEJUS afirmou em nota que não existe qualquer perseguição ou determinação para que os servidores não falem nada sobre o que acontece dentro dos presídios estaduais.

Essa negativa precisou ser dada pela SEJUS após informações veiculadas na imprensa darem conta de que as ordens de ataques terroristas na cidade teriam partido de dentro das unidades carcerárias, o que não foi confirmado pelo Estado.

De acordo com nota encaminhada pela SEJUS, os servidores que atuam na linha de frente do sistema penitenciário estão realizando um trabalho eficiente e que por motivos de segurança e inteligência, não devem se manifestar publicamente sobre as suas atividades.

"A Secretaria possui um setor de inteligência e uma assessoria de comunicação, responsáveis por apurar e repassar informações devidamente validadas, portanto, é recomendável que todos os questionamentos sejam esclarecidos junto aos setores responsáveis", afirmou a SEJUS em nota encaminhada à imprensa.

A crise de segurança pública no estado de Rondônia mobilizou forças de segurança de todo o Brasil durante o seu momento mais agudo. A Força Nacional permanecerá em Porto Velho até o final do mês de março.