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    porto velho, sábado 19 de julho de 2025

O Dia na História - compilação do jornalista Lúcio Albuquerque


Lúcio ALBUQUERQUE

Publicada em: 17/07/2025 18:19:22 - Atualizado

Foto: Reprodução

1943 – Falta “carne verde” em Porto Velho e alguns moradores abate seus porcos, mas a quantidade é insuficiente, devido a demanda.

1946 – CR$ 785mil e 600, a primeira parte dos recursos para construção em Porto Velho da casa do governador, um hotel e administração da Madeira-Mamoré, foram liberados pelo governo federal.

1950 – No Conselho Federal de Educação, muitos elogios ao governo do Território quando o professor Enos Eduardo Lins apresenta o projeto de criação do curso Normal Regional, mais tarde “Carmela Dutra”.

1956 – Confirmado convênio da Fundação Sesp com Rondônia, no valor de CR$ 1 milhão, para instalar o sistema de distribuição de água na cidade. (AM)

1982 – Após aceita sua renúncia, pelo papa João Paulo II, o bispo da diocese de Porto Velho, D. João Batista Costa, segue para Ariquemes, onde vai continuar como um “simples padre”.

1984 – Para D. José Martins da Silva, arcebispo de Porto Velho, o governo do Estado faz “propaganda enganosa”, ao anunciar que há terras disponíveis e o colono, ao chegar, não encontra apoio.

1990 – O desembargador Lourival Marques, presidente do TRE, mandou recolher tudo que relacione o candidato a governador Olavo Pires com o tráfico, divulgado por seus adversários.

HOJE É

Dia Internacional de Nelson Mandela. Dia Nacional do Trovador. Dia Mundial da Escuta.

Católicos celebram São Francisco Solano,

BRASIL

1841 — D. Pedro II é coroado Imperador do Brasil. 1980 — Fim da TV Tupi, a 1ª emissora latino-americana de TV. 1909 – Inter 10x0 Grêmio, no 1º clássico Grenal da história.

MUNDO

1870 — O Concílio Vaticano I decreta o dogma da infalibilidade papal.

1976 – A romena Nádia Comaneci recebe a 1ª nota 10 da história da ginástica olímpica.

FOTO DO DIA

MATIAS, O PROFESSOR

Domingo fui procurado por uma estudante em busca de informação sobre a obra do professor e historiador Francisco Matias, falecido em 2021 aos 69 anos. Dei-lhe uma lista de livros dele, mas destaquei o “Pioneiros”, o mais conhecido.

Mas há um outro, de grande importância para a historiografia rondoniense, o “Tratado de Petrópolis”, que, a julgar pela explicação do jornalista Carlinhos Araújo, o livro está em fase de revisão para impressão.

Tratado de Petrópolis foi o acordo pelo qual a Bolívia cedeu ao Brasil terras daquele país, que originaram o Acre e, em contrapartida, o Brasil construiu a ferrovia Madeira-Mamoré dando origem a Rondônia.

Graduado em História, o Matias tinha como qualquer um de nós, seus pecados, um deles o desapego às coisas materiais, o que incluía também sua desatenção com a própria saúde o que é quase uma regra dentre nós que fazemos da arte de escrever um modo de vida.

Um costume era, todas as manhãs, mal chegado ao site expressãorondonia.com.br, o Matias entrava num grupo onde encarava vários professores ao mesmo tempo. Sobre eles, dizia o mestre: “Esses caras não têm ideias. Só repetem o que seus mentores mandam”


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