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porto velho, sábado 1 de março de 2025
O dólar acelerou a alta no fim da tarde desta sexta-feira e fechou o dia acima de R$ 5,90, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializar o nome de Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT, para comandar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
No cenário internacional, o foco está no bate-boca entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky durante o encontro dos dois líderes na Casa Branca para tratar da guerra na Ucrânia.
O dólar encerrou a última sessão do mês com alta de 1,5%, negociado a R$ 5,916 na venda, praticamente na máxima do dia. Este foi o maior fechamento desde 24 de janeiro, quando a divisa foi a R$ 5,918.
A semana foi desastrosa para o real, com o dólar acumulando alta de 3,25%. No mês, a moeda norte-americana acumulou ganhos de 1,39%.
O dólar também sobe contra as principais moedas do mundo, com alta de 0,3%, acima dos 107,6 pontos, segundo o índice DXY.
O Ibovespa encerrou o dia com perda de 1,6%, aos 122.799 pontos. Na semana, a perda foi de 3,4%, enquanto no mês o indicador recuou 2,64%.
O movimento acompanha as bolsas em Wall Street, que também operam no vermelho, enquanto praças na Europa fecharam no campo positivo.
Lula nomeia Gleisi
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a mudança na Secretaria de Relações Institucionais (SRI), após a saída do ministro Alexandre Padilha para chefiar a pasta da Saúde, com a nomeação de Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT.
Nota enviada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) relatou encontro de Lula com Gleisi na manhã desta sexta-feira (28), informando que o presidente “a convidou para assumir a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República”.
Inflação nos EUA
Momentos antes, o dólar operava em queda, com mercados digerindo dados de gastos dos consumidores dos EUA (PCE, o indicador de inflação favorito do Federal Reserve), para janeiro.
O índice aumentou 0,3% em janeiro, em linha com expectativas de economistas consultados pela Reuters, após um avanço de 0,3% não revisado em dezembro. No período de 12 meses até janeiro, os preços subiram 2,5%, após um aumento de 2,6% em dezembro.
Mas os gastos do consumidor norte-americano, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, caíram 0,2% no mês passado, após um aumento revisado para cima de 0,8% em dezembro.
As expectativas de que o Federal Reserve cortará os juros em pelo menos 25 pontos-base em sua reunião de junho aumentaram após os dados, com os mercados precificando uma chance de 71,4% de uma redução, acima dos quase 70% nas sessões anteriores, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.