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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
O dólar fechou com desvalorização de 2,10%, cotado a R$ 4,964, nesta terça-feira (3), seguindo o exterior em um movimento de ajuste após os fortes ganhos na véspera, quando teve a maior valorização diária desde 22 de abril.
Já o Ibovespa encerrou em queda de 0,10%, aos 106.528,09 pontos, prejudicado pelo recuo de ações em meio à aversão a riscos, com destaque para o setor de varejo, apesar da recuperação de papéis ligados a setores como viagem e commodities, que tiveram fortes quedas na segunda-feira (2).
O mercado operou com cautela ao redor do mundo, mas menor que na véspera, com investidores se afastando de ativos considerados arriscados em meio a preocupações com a inflação global, a situação da pandemia na China e à espera das decisões de juros nos Estados Unidos e Brasil, cujas reuniões de política monetária começam nesta terça-feira.
A expectativa dos investidores é que o Federal Reserve, banco central norte-americano, adote um tom mais duro no combate à inflação recorde no país e suba os juros em 0,5 ponto percentual, movimento que favorece o dólar.
Já em relação ao Brasil, espera-se uma elevação de 1 ponto percentual por parte do Comitê de Política Monetária (Copom), o que deixaria a taxa básica de juros, a Selic, em 12,75% ao ano, devido às pressões inflacionárias ainda fortes.