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porto velho, quarta-feira 16 de julho de 2025
As influenciadoras digitais Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves – investigadas após dar banana e macaco de pelúcia a crianças negras no Rio –, respondem a cinco inquéritos na Polícia Civil, sendo quatro por injúria racial na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), e um registrado apenas como injúria na 74ª DP, em Alcântara, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
O caso das crianças, registrado inicialmente como uma investigação, foi desmembrado após a titular da (Decradi), Rita Salim, apurar que as ações foram gravadas em dias diferentes.
Assim, Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves serão investigadas por injúria racial contra um menino negro, que recebe uma banana em um vídeo, e cuja mãe já foi ouvida na especializada; e em outro inquérito por darem um macaco de pelúcia a uma menina negra. A mãe da menor será ouvida nos próximos dias.
Investigação por suspeita de injúria racial contra motorista de app
Em 2021, Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves gravam um vídeo durante uma corrida em um carro de aplicativo e dizem que o cabelo do motorista cheira mal.
Evaldo Jesus Faria, de 50 anos, prestou depoimento na Decradi na segunda-feira (12), disse que não se sentiu ofendido, que a "brincadeira" foi combinada antes da gravação e que ele recebeu pelo vídeo.
Investigação por suspeita de injúria racial contra uma mulher
Já em vídeo de maio de 2023, Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves fazem novamente a "brincadeira" do presente misterioso e dão uma carteira para uma vendedora de rua abrir. Ao fazê-lo, ela descobre que ele está recheado de banana amassada.
Em uma segunda parte do vídeo, as influenciadoras orientam a vendedora a abrir um compartimento da carteira, onde ela encontra R$ 50. A investigação sobre esse vídeo também está na Decradi.
Investigação por suspeita de injúria
A Polícia Civil localizou mais um registro por injúria feito contra Kérollen e Nancy na 74ª DP, em Alcântara, São Gonçalo. Uma mãe teria procurado a delegacia para registrar que as influenciadoras teriam abordado seu filho e feito uma gravação sem o seu consentimento. Como a Civil ainda não analisou o conteúdo do vídeo, o caso foi registrado apenas como injúria.