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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
A Seleção Brasileira se despediu na manhã desta quarta-feira (02) da Copa do Mundo Feminina, realizada na Austrália. O empate com a Jamaica em zero a zero não foi suficiente para que a equipe da técnica Pia Sundhage avançasse para as oitavas de final. Assim, o time brasileiro deu adeus à competição ainda na fase de grupos, algo que não acontecia desde 1995.
Após a despedida da equipe do Brasil da competição, a comentarista Ana Thaís Matos, da TV Globo, detonou o trabalho realizado pela comissão técnica durante a Copa do Mundo Feminina. “A história do Brasil é muito grande no futebol feminino. O Brasil não teve personalidade porque confiou demais no trabalho da comissão técnica da Pia. Tem que confiar na comissão técnica, mas a gente tem que ter a nossa personalidade”, disse.
“Nós acompanhamos bem esse ciclo, fizemos vários jogos do Brasil, vimos muitos problemas nesses quatro anos, mas não imaginávamos que o Brasil pudesse ficar na fase de grupos. Temos que olhar as responsabilidades e repensar o futuro, se é isso que a gente quer, se é uma comissão que detém todo o poder ou se teremos alguém acompanhando o trabalho da comissão. É muito decepcionante”, ressaltou.
A contratada da TV Globo ainda ressaltou que o Brasil fez jogos ruins contra a França e a Jamaica e caiu “para ele mesmo”. “É muito decepcionante o Brasil cair na primeira fase com um jogo muito ruim contra a Jamaica, contra a França… O Brasil caiu para ele mesmo nessa Copa! A história da Seleção Brasileira em Copas do Mundo é gigante, gigante! Nenhuma técnica, nenhum treinador, é maior que a Seleção Brasileira”.
Nas redes sociais, torcedores e telespectadores também criticaram a atuação da técnica Pia Sundhage e chamaram a despedida da Seleção Brasileira ainda na fase de grupo de “vexame”. “Irmão, vexame. Vexame gigantesco. E na conta da comissão técnica. Tem nem o que falar”, disse Luan Araújo. “O trabalho da Pia é ruim, mas os erros bizarros das jogadoras vão além de fatores táticos. Passe, domínio, cruzamento. Tudo errado hoje”, ressaltou Lucas Musetti.
Essa foi a terceira vez que a equipe brasileira caiu na primeira fase, repetindo o que aconteceu nas duas primeiras edições do Mundial, em 1991 e 1995. O Brasil precisava da vitória para se classificar sem depender do resultado do jogo entre França e a já eliminada Panamá. Enquanto isso, a Jamaica, que não tomou nenhum gol na fase de grupos, precisava apenas do empate para seguir adiante.