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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
Em setembro de 2021, Luiza Brunet foi contratada por Paulo Gustavo de Madureira Scarpa Júnior para estrelar uma campanha publicitária de um suplemento alimentar chamado Volúpia, da marca BeFree. Mesmo com o rosto, nome e marca em todas as publicidades, a modelo e sua empresária até hoje não receberam o pagamento pelo serviço e agora recorreram à Justiça.
Paulo Gustavo, sócio da sociedade empresária BeFree Mundi, teria contratado a atriz como rosto para o suplemento alimentar. A empresária de Luiza Brunet, Maria Cristina Kuglemas Arruda, o processou pela falta de pagamento pelos serviços, que foram negados pelo rapaz.
No Instagram da marca, Luiza tornou-se referência e capa de diversos publicações para propagar o produto. Seu nome esteve estampado em todas as campanhas, mas nem assim a atriz conseguiu receber o valor prometido. Sua defesa, inclusive, ressaltou essa parte: não há qualquer dúvida acerca do vínculo jurídico com o réu e que os serviços contratados foram efetivamente prestados pela Autora.
De acordo com Maria Cristina, Paulo Gustavo estava realizando o pagamento de diversas contratações paralelas, como maquiadores, fotógrafos, iluminação e motoristas, mas faltou com o da contratada, estrela da campanha.
A defesa da empresária reforça que Luiza foi atrás disso também, estando sempre disposta a conseguir o melhor resultado para a campanha publicitária. "A Autora atuou em tempo integral, direcionando todos os seus esforços diários durante vários meses para que a campanha publicitária fosse viabilizada. Foram mais de 5 meses de trabalho dedicados à produção de moda da campanha do Réu, incluindo o comparecimento presencial em exaustivos 5 (cinco) dias específicos para efetiva cenografia, gravação de vídeos, produção de fotografias etc", informaram.
Entretanto, o pagamento da atriz não foi realizado até hoje. "O Réu jamais efetuou o pagamento de qualquer valor (...) O Réu está obtendo lucros com o produto dos serviços prestados pela Autora sem ter efetuado o pagamento de nenhum tostão. Pior, o Réu não apenas deixou de cumprir sua obrigação como também
simplesmente saiu do grupo de trabalho no WhatsApp criado para tratar dos assuntos envolvendo o projeto, bem como não responde nenhuma das mensagens enviadas pela Autora", revelaram.
Com isso, sua advogada pede o pagamento de R$ 150 mil pelos serviços realizados: "O réu deve ser condenado a efetuar o pagamento integral da retribuição vencida em valor a ser arbitrado por esse d. Juízo, em montante não inferior a R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) referente à prestação de serviços de produção de moda relacionados à campanha publicitária Volúpia, estrelada pela Sra. Luiza".