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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
Nas últimas horas, o nome de Luciane Dom se tornou um dos assuntos mais repercutidos da mídia. O motivo? A cantora disse ter sido vítima de racismo ao ter o cabelo revistado por uma agente do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. No entanto, a história acabou sofrendo uma reviravolta daquelas.
Isso porque a Infraero, diante da grande repercussão, analisou o caso e, por meio de um comunicado, revelou que o relato da cantora não procede. “Luciane Dom foi selecionada aleatoriamente para uma inspeção manual. Após averiguação interna, foi constatado por imagens de câmeras de segurança que não houve uma inspeção nos cabelos”, iniciou.
“Um dos procedimentos previstos para garantir a segurança do passageiro e demais usuários, a realização de inspeção de segurança aleatória é prevista na Resolução ANAC n° 515, de 8 de maio de 2019. Além disso, destaca-se que os pórticos detectores de metais do aeroporto têm a capacidade de gerar alarmes aleatórios, com acionamento de forma automática ou sob ação do passageiro, para fins de controle de execução da inspeção aleatória”, continuou.
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária afirmou que o processo de revista é algo que pode acontecer com qualquer pessoa. “Mas é importante ressaltar que a inspeção de segurança aleatória é independente de origem, raça, sexo, idade, profissão, cargo, orientação sexual, orientação religiosa ou qualquer outra característica do passageiro… A Infraero reitera que repudia quaisquer formas de discriminação, que comportamentos como injúria racial e racismo não são tolerados nos aeroportos sob sua administração e está à disposição das autoridades competentes para os esclarecimentos que façam necessários”, disse a instituição.