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porto velho, sábado 23 de novembro de 2024
Na tarde desta terça-feira (20), o deputado estadual Thiago Gagliasso usou as redes sociais para reprovar um comentário feito pelo ator Pedro Cardoso. O irmão de Bruno Gagliasso citou a crítica do artista à Silvio Santos, feita apenas um dia após a morte do comunicador. O político também fez questão de lembrar do passado do ator enquanto ainda trabalhava na Rede Globo e muitos internautas concordaram com o argumento dele.
A publicação foi feita na rede social X, antigo Twitter, e Thiago Gagliasso compartilhou o print de uma matéria do jornal O Globo, que falava justamente sobre a declaração do artista. “Pedro Cardoso diz que Silvio Santos e Delfim Netto são abusadores do Brasil”, dizia a manchete. Na legenda da publicação, o político escreveu: “O Ator Pedro Cardoso, bem mais conhecido como Agostinho Carrara, podia se transformar pra sempre no Agostinho”, escreveu ele.
No espaço dos comentários, muitos seguidores de Thiago Gagliasso concordaram com a crítica e não pouparam adjetivos negativos para descreverem Pedro Cardoso. “E o ator de um papel só, se sentindo revoltadinho lá de Portugal. Valeu Agostinho Carrara”, debochou uma pessoa. “Um patife que soube incorporar um personagem malandro, trambiqueiro e preguiçoso não tem moral pra falar do maior empreendedor e apresentador de TV que o Brasil já viu”, disse um outro usuário do site de Elon Musk.
A publicação foi postada no perfil do Instagram do artista no último domingo (18), apenas um dia após a morte de Silvio Santos e seis depois da de Delfim Netto, que atuou como Ministro da Fazenda durante alguns anos da ditadura militar. Na ocasião, Pedro Cardoso se mostrou revoltado com os textos em homenagem póstuma as duas figuras públicas.
“[…] Toda dor merece ser respeitada. Mas quando a morte parece redimir automaticamente abusadores do brasil, tais esses dois funcionários da ditadura recente, e um bando de ‘celebridades’ – alguns que ontem se diziam lutar pela democracia quando do ataque bolsonarista – vem enaltece-los as proezas, sinto-me ofendido. […] A verdade tem que ser dita. Silvio e Delfim foram empregados da ditadura militar. Enriqueceram porque serviram a ela; e jamais por conta de possuírem dotes intelectuais excepcionais”, disse ele.