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Gabily sobre preconceito contra o funk: 'Somos vistas como uma mulher de menos valor'

A cantora lamenta que ainda é comum ouvir comentários pejorativos sobre seu trabalho, mas afirma que hoje sabe lidar melhor com isso.


uol

Publicada em: 13/05/2022 17:35:39 - Atualizado

Gabily, que já conquistou paradas importantes como a da Billboard com hits como Você Gosta Assim, ainda sofre o preconceito com o gênero musical que a levou para o estrelado, o funk. A cantora lamenta que ainda é comum ouvir comentários pejorativos sobre seu trabalho, mas afirma que hoje sabe lidar melhor com isso.

"Sofro bastante preconceito ainda. Somos vistas como uma mulher de menos valor. Quando me apresentei nesse ano no prêmio Multishow, estavam gravando na plateia e saíram vários comentários ao fundo do vídeo. 'Essa daí só sabe rebolar' ou 'só canta putaria'... Comentários tirando meu mérito de estar numa premiação importante por conta do meu trabalho. Acontece direto, é uma coisa bem comum, mas não me chateia mais. Eu costumo não levar mais para o coração. Eu sei qual é a minha missão de estar aqui, se Deus quiser vou deixar meu legado", diz.

A artista, de 26 anos, também ressalta a trajetória de outras cantoras que venceram o preconceito, ainda maior contra o funk no passado.

"Tati Quebra Barraco, Mc Sabrina, Valesca e até a Anitta sofreram ainda mais preconceito. Ainda sofremos muito preconceitos, mas hoje em dia as coisas são mais fáceis. Elas trilharam o caminho, torando os espinhos para que a gente pudesse vir depois. Por isso, admiro muito essas mulheres. A Valesca é uma inspiração pelo tanto que ela sofreu para hoje a gente estar aqui. O que eu sofro hoje não é nem metade do que essas pessoas já passaram lá atrás", diz.


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