Quem vê Deborah Secco ostentando um corpo escultural, não imagina que a musa sofre ainda hoje com problemas relacionados a remédios para emagrecer. Sobre o tema, Deborah declarou: “Tomei medicação para perder peso dos 15, até um ano depois que minha filha nasceu. Sou fruto de uma sociedade doente. Não me sinto curada, mas me policio para viver em harmonia com meu corpo”. afirmou.

Em entrevista para a ‘Revista JP’, a atriz citou a morte da irmã mais velha, durante a infância. “Ela nasceu com vários problemas de saúde e morreu aos cinco anos, depois de muito tempo vivendo em estado vegetativo. Passei a vida tentando preencher esse buraco sendo a filha perfeita, que não faria meus pais sofrerem. Aos poucos, isso foi me dilacerando”, lamentou.

Na mesma conversa, ela abordou a maneira que lidou com a questão da cobrança por uma imagem perfeita. “Essa necessidade de ter que me encaixar encaixar num padrão, se refletiu na relação com o meu corpo de forma negativa”, e acrescentou: “Essa busca pela perfeição, também tem origem na perda da minha irmã, cheguei a essa conclusão após 12 anos de terapia”, destacou.

No campo dos romances, a atriz declarou que também teve problemas: “Quando começaram essas discussões sobre relacionamentos tóxicos, parei para pensar e percebi que todas as minhas relações tiveram momentos assim. E eu permanecia ali porque era tão diminuída a ponto de acreditar que precisava daquela pessoa para sobreviver”, disse.

Atualmente, Deborah está casada com o diretor e fotógrafo, Hugo Moura, pessoa que ela afirma ter dado o apoio que necessitava. “Meu marido me fez entender que posso ter ao meu lado um homem que gosta dos meus defeitos, abraça meus erros e respeita minhas falhas. Hoje sou a melhor versão da Deborah, em paz com a minha verdade, sem ficar me esforçando para agradar ou ser perfeita para ninguém", celebrou.

Sobre assédio ao longo da vida, a artista pontuou que várias vezes foi constrangida: “A forma que arrumei para me defender foi constranger de volta. Não sei se foi o caminho certo, mas foi importante para a construção da mulher que sou atualmente, acontece até hoje, mas é corriqueiro e fácil de resolver. Já não me faz tão mal nem me deixa acuada”, destacou.