O narrador Cleber Machado participou, na manhã desta sexta-feira (30), do ‘Mais Você’, programa apresentado por Ana Maria Braga, na Rede Globo. A pauta da conversa entre os dois foi a morte e o legado do rei Pelé, que faleceu na quinta-feira (29). Ao relembrar o ícone do futebol, Cleber Machado não segurou o choro e se emocionou.

“Vai ser sempre Pelé o melhor do mundo”, destacou Cleber. No início do papo com Ana Maria, o narrador fez questão de ressaltar que o legado do craque não acaba aqui. “Tem algumas pessoas que não morrem nunca. O Edson morreu. Foi embora. Cara iluminado. Deixa todo mundo triste. O Pele, não tem como né? O Pelé é pra sempre. O Pelé é eterno”. Logo, a voz do narrador ficou embargada e seus olhos começaram a lacrimejar.

Cleber ainda aproveitou para falar de forma poética sobre o rei. O narrador contou que sempre que pedem para ele falar sobre Pelé, ele recorre às músicas. Certa vez, Cleber Machado parafraseou a letra da música ‘A Gente Precisa Ver o Lular’, de Gilberto Gil, para falar sobre Pelé. O trecho da canção diz: “No luar não há mais nada a dizer. Há não ser que a gente precisa ver o luar”. O narrador então reformulou a letra para homenagear Pelé: “De Pelé não há mais nada a dizer. Há não ser que a gente precisa ver o Pelé”.

O narrador relembrou também a origem do apelido de Edson. Ele contou que ainda na infância, o craque costumava jogar bola com um goleiro que era seu amigo, e ele se chamava Bilé. Toda vez que fazia um gol, o ex-atleta gritava pelo nome do goleiro, e a partir daí, começou a surgir uma variação do nome de Bilé, que acabou se tornando um dos nomes mais conhecidos no mundo: Pelé. Cleber ainda relembrou que, no início, Edson não gostava de ser chamado de Pelé.