Diante do caos criado no Brasil por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, o empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como “Tutinha”, renunciou ao cargo de presidente do grupo Jovem Pan nesta segunda-feira (9). A empresa ainda não oficializou a mudança, mas os funcionários da Jovem Pan acreditam que Roberto Araújo, atual presidente da Rádio Jovem Pan, assumirá a liderança do grupo.

Enquanto tudo isso acontecia, a Jovem Pan, canal que fazia questão de apoiar publicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), minimizou a invasão terrorista em Brasília. Uma repórter defendeu as ideologias dos criminosos tendo o direito de denunciar vestida de verde e amarelo e no meio dos manifestantes.

Nas redes sociais, são muitos os que acusam a emissora de apoiar atentados terroristas. O canal usou até comentaristas para justificar as ações, nunca se referindo a elas como atos criminosos ou terroristas . Políticos e jornalistas apontaram na internet que a emissora é de concessão pública e exigiram punição pelo comportamento.

Jovem Pan toma atitude desesperadora depois de perder patrocinadores:

A campanha impulsionada pelo movimento Sleeping Giants Brasil elevou a pressão sobre anunciantes que compraram espaço comercial na Jovem Pan News. A campanha do movimento para desmonetizar a emissora de notícias conseguiu fazer mais dois anunciantes desistirem de anunciar no canal. Com isso, ao todo oito empresas e marcas deixaram de anunciar no canal nos últimos dias.