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    porto velho, quarta-feira 25 de setembro de 2024

Pastor famoso incentiva ataques e pede que fiéis peguem em armas; veja o vídeo

"Eu vejo um país na iminência de uma guerra civil", disse o pastor Mauro Sérgio Aiello, da Igreja Presbiteriana do Brasil


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Publicada em: 11/01/2023 09:59:38 - Atualizado

O pastor Mauro Sérgio Aiello, da Igreja Presbiteriana do Brasil em Mogi das Cruzes (SP), usou o púlpito da igreja durante uma cerimônia realizada no último domingo (8), para defender os ator terroristas e golpistas praticados em Brasília por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, os vândalos destruíram o Congresso Nacional, o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) e o Palácio do Planalto.

Em seu discurso, Aiello afirmou que o Brasil está próximo de uma guerra civil e que os féis serão convocados a pegar em armas. “A corda esticou e está quebrando, minha gente. E eu vejo um país na iminência de uma guerra civil e de uma convulsão (…) Infelizmente, é Ministro da Justiça e ameaça o povo brasileiro. Não é possível mais que isso continue”, disse.

O pastor seguiu o seu discurso. “Nós não vamos pegar em armas para atacar, mas se for necessário para nos defender nós faremos. O brasileiro de verdade não foge à luta. Somos uma nação pacífica e ordeira, mas há um momento em que nos precisamos agir (…) Vivemos um momento extremamente delicado da nossa nação”, completou Mauro Sérgio Aiello.

Veja o vídeo:


Nas redes sociais, muitos internautas criticaram a fala do pastor. “Isso não é exercício de liberdade religiosa. É incitação ao crime. Que seja investigado, processado e punido na forma da lei”, disse Luiz Paulo Diniz. “Que arma filho? Vai ajudar alguém que precisa cacete”, reforçou Mara Inácia. “Daqui a pouco tem videozinho dizendo que a fala foi tirada de Contexto. Um Clássico”, ironizou Ítalo Moreira.

De acordo com o G1, a Polícia Federal (PF) prendeu, na tarde desta terça-feira (10) uma mulher filmada participando dos atos terroristas de domingo em Brasília. Ana Priscila Azevedo foi detida por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, e trazida para a capital. Ela é apontada como uma das organizadoras dos atos golpistas na capital federal.

Ana Priscila não foi a única detida. Entre domingo e segunda (9), centenas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro foram presas após os ataques às sedes dos três poderes da República. Eles são investigados por crimes como golpe de Estado, roubo, lesão corporal e outros. Cerca de 500 presos, considerados os mais radicais, serão encaminhados para a Penitenciária da Papuda.


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