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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
Você pode contestar decisões de Vanderlei Luxemburgo, não gostar do trabalho dele no Corinthians ou achar que o time poderia estar apresentando melhor futebol. Mas há que admitir: a estratégia do treinador para o playoff da Copa Sul-Americana funcionou plenamente.
Poupando titulares, o Corinthians venceu os dois jogos contra o limitadíssimo Universitario, do Peru, avançou às oitavas de final do torneio continental e ainda deu rodagem a jovens e atletas que vinham sendo pouco aproveitados no elenco.
Além do planejamento "macro", funcionou também a estratégia específica para o jogo dessa terça-feira, em Lima, vencido por 2 a 1. Luxemburgo espelhou o esquema com três zagueiros do Universitario, amarrou a partida e ainda ganhou o confronto com dois gols de atletas que saíram do banco de reservas: Maycon e Ryan.
Não foi uma atuação exuberante do Corinthians, que teve dificuldades criativas na etapa inicial e foi para o intervalo sem nenhum chute a gol. Os laterais participaram pouco da construção ofensiva nos primeiros 45 minutos, e os meias Adson e Ruan Oliveira estiveram apagados. Assim, a bola chegou muito pouco a Felipe Augusto e Róger Guedes.
Selecionado para disputar esse jogo por estar suspenso da próxima rodada do Brasileirão, o camisa 10 recuou bastante para ajudar na transição da defesa para o ataque, mas se destacou quando esteve onde melhor desempenha: perto do gol.
No segundo tempo, Luxemburgo sacou Felipe Augusto e colocou Maycon, deixando Guedes como único homem na frente. Com mais gente para municiá-lo, o atacante teve boa chance aos 22 minutos, mas parou no goleiro. Na jogada seguinte, ele cabeceou na trave, e Maycon anotou no rebote.
Os três zagueiros alvinegros merecem menção. Bruno Méndez, Caetano e Murillo fizeram partida bastante segura, com interceptações, duelos ganhos e bons passes verticais. O goleiro Carlos Miguel mais uma vez deu conta do recado.
Os peruanos conseguiram empatar numa jogada fortuita. Aos 28, Andy Polo cruzou, e a bola bateu na mão de Guilherme Biro, originando pênalti convertido por Edison Flores.