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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
Kelvin Ferreira, ex-lateral-direito com passagens por equipes como Volta Redonda e CSA, recentemente acionou o Bangu na Justiça pedindo indenização por danos morais e pensão vitalícia por uma lesão sofrida em 2019 que acabou comprometendo a sequência da sua carreira.
A ação corre na 55ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. Entre todos os pedidos, o ex-atleta espera receber cerca de R$ 1,1 milhão. Ele aposentou-se em definitivo em 2022 por conta das dores e no momento trabalha como entregador e lavador de carros.
Kelvin alega que rompeu o ligamento cruzado do joelho esquerdo durante um treino no Bangu. Ele foi operado em dezembro de 2019, mas contraiu uma infecção na região da lesão e, por conta disso, precisou passar por outras duas cirurgias, em janeiro e julho de 2020.
A ação corre na 55ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. Entre todos os pedidos, o ex-atleta espera receber cerca de R$ 1,1 milhão. Ele aposentou-se em definitivo em 2022 por conta das dores e no momento trabalha como entregador e lavador de carros.
Kelvin alega que rompeu o ligamento cruzado do joelho esquerdo durante um treino no Bangu. Ele foi operado em dezembro de 2019, mas contraiu uma infecção na região da lesão e, por conta disso, precisou passar por outras duas cirurgias, em janeiro e julho de 2020.
Kelvin, ex-lateral-direito do Bangu, após passar por cirurgia no joelho — Foto: Arquivo Pessoal
O que baseia seu pedido no processo é o laudo de uma perícia médica realizada em setembro do ano passado. Nele, a perita constatou a "incapacidade permanente para a função habitual de jogador de futebol" e o comprometimento em 5% de sua capacidade laboral, independentemente da função.
"Pode exercer atividades moderadas que não causem sobrecarga acentuada no joelho", concluiu um trecho do laudo.
- Eu entendo que isso tudo aconteceu numa pandemia, mas eu fui prejudicado - contou Kelvin.
- Um jogador que se machuca com a minha lesão, ele faria 10 sessões de fisioterapia na semana. No meu tratamento, eu fazia três, quatro sessões. Uma coisa é estar fora dos gramados, não conseguir treinar por causa de uma pandemia. Outra coisa é a fisioterapia, que poderia ocorrer normalmente - completou o ex-jogador, que é representado na ação pelo escritório Lucas Silva Advocacia Esportiva.