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porto velho, sexta-feira 9 de maio de 2025
O jogador de futebol Gabriel Barbosa Almeida, o Gabigol, pagou R$ 110 mil por ter se aglomerado com 150 pessoas num cassino clandestino, na Zona Sul de São Paulo, em 14 de março. Ele descumpriu o distanciamento social durante a quarentena em razão da pandemia de coronavírus. Em troca, a Justiça paulista extinguiu o processo de crime contra a saúde pública que ele respondia. A informação foi confirmada nesta terça-feira (25) pelo Tribunal de Justiça (TJ).
O acordo, chamado de transação penal, havia sido proposto em 18 de março pelo Ministério Público (MP). A Promotoria sugeriu que Gabigol pagasse 100 salários mínimos ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente. Em audiência judicial por videoconferência, realizada em 26 de abril, o atacante do Flamengo aceitou pagar o dinheiro para a instituição em troca da extinção da ação contra ele.
Pela lei, o crime de infração à medida sanitária preventiva tem pena prevista de um mês a um ano de detenção, além de multa, no caso de condenação.
A audiência foi celebrada pelo juiz Fabricio Reali Zia, do Juizado Especial Criminal (Jecrim) no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista. O magistrado também foi o responsável pela extinção do processo contra Gabigol após ele pagar o valor proposto pelo MP na transação penal.