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porto velho, quinta-feira 8 de maio de 2025
Foram 18 amistosos em quase dois anos de trabalho desde que a técnica sueca Pia Sunhage assumiu a seleção brasileira feminina, em julho de 2019, com a missão de recolocar o Brasil entre as principais forças da modalidade. Nesse período, 61 jogadoras foram convocadas para os jogos de preparação, sem contar inúmeras outras chamadas para períodos de treinos.
Na próxima sexta-feira, Pia divulgará a lista das 18 convocadas para o primeiro grande desafio, os Jogos Olímpicos de Tóquio. Neste especial, o ge dissecou os amistosos disputados sob o comando da treinadora sueca para traçar um raio-x da seleção feminina com Pia Sundhage: quem mais atuou, quem foi titular mais vezes, as líderes em minutos em campo e as artilheiras da equipe neste período.
Primeiro, a análise coletiva. A seleção de Pia Sundhage venceu 11 dos 18 amistosos disputados, com cinco empates e apenas duas derrotas, para a França, em março de 2020, e Estados Unidos, em fevereiro de 2021. Foram 49 gols marcados, e apenas oito sofridos(confira todos os jogos no fim). Um dos adversários do Brasil na reta final, porém, não estava em campo. Por causa da situação da pandemia de Covid-19 no país, a seleção feminina deixou de disputar pelo menos dois amistosos, na Data Fifa de abril, enquanto outras rivais que estarão em Tóquio puderam jogar e dar sequência na preparação.
Na avaliação individual da seleção, a meia-atacante Debinha, camisa 10 do North Carolina Courage, dos Estados Unidos, é o grande nome da era Pia Sundhage. A jogadora de 29 anos foi a única a entrar em campo nas 18 partidas com a treinadora (15 vezes como titular), é líder em minutos em campo (1.206) e é também a artilheira do Brasil nessse período, com 12 gols, 25% do total marcado pelo Brasil.
Outra jogadora que participou da grande maioria das partidas e estava garantida em Tóquio era a volante Luana, com 13 jogos disputados, 11 como titular. Mas a jogadora do Paris Saint-Germain, pilar do meio-campo titular de Pia Sundhage, rompeu o ligamento do joelho esquerdo em março - a contusão que mais apavora o futebol feminino - e está fora das Olimpíadas.